Jeshua
Queridas pessoas,
É com
grande prazer e felicidade que eu falo com vocês através da Pamela e lhes dou as boas-vindas a este lugar, onde vocês se reuniram para ouvir
a mim, um velho amigo de vocês. Eu sou Jeshua. Eu estive entre vocês na minha vida na
Terra, como Jesus.
Eu fui humano e eu
sei de tudo que vocês
passam como seres humanos num corpo terreno e numa vida terrena. E eu vim aqui
para ajudá-los a entender quem vocês são.
Todos vocês
que estão aqui
presentes, e muitos dentre aqueles que vão ler este texto mais tarde, são Trabalhadores da Luz.
Vocês são
anjos de luz, que se esqueceram quem realmente são.
Todos vocês passaram por muitas
provações na
sua jornada na Terra, através das suas muitas vidas terrenas. E eu
conheço essas provações por mim mesmo.
Agora vocês
chegaram num ponto da história da sua alma, onde está havendo um encerramento, a conclusão de um determinado estágio da sua história.
Vocês
todos estão num
ponto do seu desenvolvimento, em que estão tendo um contato mais forte com o Ser Interior
que vocês
realmente são, com
o seu Eu Superior, que é
independente de tempo e espaço. Vocês estão no processo de
permitir que o seu Eu Interior ou Superior se integre com o seu ser terreno,
com a sua vida atual.
Vocês
todos ainda estão um
pouco constrangidos em contatar seu Ser Superior, porque se esqueceram que vocês próprios são essa grande fonte de luz. Esqueceram-se
que todo o conhecimento e amor que vocês estão
procurando está
presente no seu próprio campo de energia, na sua própria aura.
Apesar disso, todos
vocês
começaram a entrar em contato com essa fonte
profunda de luz dentro de si. Portanto, agora é apropriado, no seu caminho de vida, que vocês
dêem assistência a outros -
profissionalmente ou não - em
sua jornada interior.
Mesmo que a sua própria jornada interior ainda não tenha terminado, vocês são
capazes, a partir de um certo ponto, de compartilhar as suas energias de percepção e sabedoria com
outros. Todos vocês se
sentem chamados a fazer isto.
A partir do momento
em que vocês
assumem a responsabilidade de curar ou ser um professor, algumas armadilhas
aparecem no seu caminho. Elas estão
ancoradas num certo mal entendido a respeito do processo que os outros passam
para se tornarem inteiros, e a sua parte nisso. É sobre estas armadilhas que eu gostaria de
falar hoje.
O QUE É A CURA?
Qual é a essência
da cura? O que acontece quando alguém fica “bem”, seja no nível psicológico, emocional ou físico?
O que acontece é que essa pessoa torna-se capaz de fazer uma conexão, num nível mais profundo, com a sua própria luz interior, com aquele ser que ela
realmente é.
Essa conexão tem
um efeito curador em todas as camadas do ser, tanto no nível psicológico, quanto nos corpos físico e emocional.
O que toda pessoa
procura em um curador ou terapeuta, é
um espaço energético no qual ela própria seja capaz de contatar sua luz interior. O
curador ou terapeuta pode oferecer esse espaço, porque ele mesmo já
fez essa conexão dentro de si. O
curador tem uma freqüência à sua
disposição,
uma freqüência energética no seu interior, que contém a solução para o problema do buscador da cura.
Ser um curador ou
terapeuta significa: carregar a freqüência energética da solução no seu campo energético e oferecê-la
para outra pessoa. É isto
que é, nada mais.
Basicamente,
é um processo que pode acontecer sem
palavras ou ações. A própria energia que você tem, como curador ou terapeuta, é que possui um efeito curador. É a sua energia “iluminada”, que você oferece
como um espaço no qual uma outra pessoa pode entrar em
contato com a luz interior dela, com o seu próprio âmago.
É o contato interno que
faz com que a cura aconteça. Toda cura é, na verdade, uma auto-cura.
Curar ou ajudar, em
essência,
não tem
nada a ver com habilidades específicas ou conhecimentos específicos que podem ser aprendidos em livros ou
cursos. O poder curativo não pode
ser adquirido através de alguma coisa externa. Ele tem a ver
com a “freqüência da solução”, que está presente no seu campo de energia, como resultado do seu próprio crescimento interior e clareza de consciência.
Geralmente, isto
ainda não está completo em todos os aspectos, porque vocês ainda estão envolvidos num
processo pessoal de crescimento de consciência. Mas existem partes do seu campo energético que se tornaram tão claras e puras, que elas podem ter um
efeito curativo nos outros.
É essencial compreender que não é preciso trabalhar para alcançar esses efeitos. É o paciente ou cliente que decide assimilar
ou não
a freqüência,
permitir ou não que
ela entre. A escolha é
dele. Você oferece-a
pelo que você é, “estando ali” para o outro. Não é
por causa das habilidades ou
conhecimentos que você adquiriu
de alguém, que você cura, mas puramente pelo que você é, pelo caminho
interior que você percorreu.
Principalmente na área dos problemas pelos quais você mesmo passou, tendo
sentido no âmago do seu ser as emoções que os acompanharam,
é que você pode ajudar melhor o outro.
Por isso, auto-curar,
assumir a responsabilidade pelas suas próprias feridas internas e envolvê-las na luz da sua
consciência,
é tão importante para os
Trabalhadores da Luz. A capacidade de auto-curar é que faz de você um
curador ou Trabalhador da Luz. A freqüência da solução dentro do seu campo de energia é que possibilita que outros encontrem o caminho
para a sua própria (auto) cura
Quando você está tratando seus pacientes ou ajudando
pessoas ao seu redor, você geralmente
“lê” a energia deles e lhes
dá informação, ou trata-os
energeticamente. Mas o seu paciente, ou a pessoa que você está tratando, também está ocupada em “ler”
você. Da
mesma forma que você está
sentindo a energia dele, ele
também - consciente ou inconscientemente - está absorvendo a sua energia. Ele sente se o que você fala e faz vem ou não vem do seu ser, da sua
freqüência energética. Ele sente você.
É nessa
leitura que o cliente faz de você, que
ocorre a verdadeira quebra das defesas. Quando o cliente sente ali o espaço que ele precisa para retomar o contato interno
com seu próprio Ser, suas palavras e ações adquirem uma
qualidade curativa. Então,
elas se tornam os portadores da luz e do amor que pode levar o cliente ao âmago da sua própria luz e amor.
Quando alguém vem a você buscando sinceramente
ajuda, ele se abre de tal forma para a sua energia, que ele pode ser tocado
pelas partes mais puras do seu ser. Estas partes de você não provêm dos
livros que você leu
nem do material que você aprendeu;
elas não são
meras habilidades ou instrumentos. Elas são o resultado de uma alquimia pessoal, uma
transformação
pessoal de consciência
que leva a sua marca exclusiva.
Eu quero
enfatizar firmemente esta questão,
porque parece que existe uma tendência
entre os Trabalhadores da Luz (pessoas que, por natureza, sentem uma forte
necessidade de ajudar os outros) de viver procurando um novo livro, um novo método, uma nova habilidade, que possa ajuda-los a
ser um melhor terapeuta ou curador.
A cura verdadeira é tão simples.
Quando eu vivi na
Terra, algo fluía dos meus olhos. Meus olhos apresentavam
uma energia que possuía um efeito curativo imediato nas pessoas
que estavam abertas a ela. Isto não era
nenhum truque de mágica nem efeito especial. Eu estava em
contato com a minha fonte interna de verdade. Eu podia deixar a luz e o amor
divinos, que eram minha herança - assim como são sua herança - fluírem de mim para outros seres viventes.
Isto tinha um efeito curativo naqueles que estavam verdadeiramente abertos a
isso.
O mesmo acontece com
vocês.
Neste aspecto, vocês não são
diferentes de mim. Todos vocês caminharam
pela estrada interior da liberdade e da auto-realização, para chegar no mesmo ponto onde eu
cheguei, quando eu vivi na Terra. Vocês todos estão no processo que os levará a tornarem-se conscientes do Cristo em vocês.
A energia Crística é o seu destino e a sua meta, e vocês estão cada vez mais próximos desse destino. É o Cristo em vocês que trata e cura, como uma conseqüência natural do que ele
é. Muito freqüentemente, vocês
ainda se identificam com o discípulo, aquele que se senta aos pés do guru e escuta, pergunta e busca. Mas, estou
lhes dizendo que o tempo de ser um discípulo terminou. É tempo de reivindicar a sua maestria. É tempo de dar ao Cristo
em vocês, a
chance de se manifestar na sua realidade terrena cotidiana.
Para realmente se
tornar um com a consciência
Crística e alcançar a sua maestria como um curador, vocês precisam se desapegar
de algumas coisas. Estas coisas representam as armadilhas no caminho para se
tornar um curador. É sobre
isto que eu quero lhes falar hoje. Vou diferenciar três
áreas nas quais lhes é pedido que se desapeguem.
A ARMADILHA DA CABEÇA.
A primeira armadilha
está na
área da cabeça - a mente. Vocês
são muito versados em
analisar, em raciocinar por meio do pensamento lógico. Entretanto, a parte mental, pensante, de vocês
é verdadeiramente uma parte do mundo da
dualidade. Com “mundo da dualidade” queremos dizer uma realidade de consciência onde os fatos são divididos em bom ou
mau, claro ou escuro, masculino ou feminino, amigo ou adversário, etc. Em outras palavras, uma realidade de
consciência
onde a unidade subjacente a todos os fenômenos não
é reconhecida, mas onde o julgamento e a
diferença
são vistos como
verdadeiros e objetivos.
A energia Crística é realmente uma energia que está acima ou abaixo da dualidade. Ela é que forma a unidade por baixo de todas as
polaridades. Mas a mente não
reconhece esta corrente de unidade. A mente gostaria de partir essa corrente,
dividi-la em partes, classificá-las e colocá-las em diferentes compartimentos. A mente gosta de projetar estruturas,
teorias que podem ser colocadas sobre a realidade, sobre a experiência direta.
Isto também acontece quando vocês tentam curar os outros. A partir de uma
perspectiva racional, vocês
tentam colocar os sintomas individuais do cliente dentro de uma estrutura mais
ampla, uma categoria mais generalizada, e vocês gostam de imaginar todo tipo de teorias
a respeito desse tipo de problema e das soluções para ele.
Agora, não
estou dizendo que tudo isto esteja errado. Mas eu gostaria de lhes pedir o
seguinte: quando vocês
estiverem trabalhando com os outros - seja profissionalmente ou em sua vida
pessoal - tentem e desapeguem-se de todos os seus pensamentos e raciocínios, de todas as suas considerações racionais sobre qual
é o problema do outro, e ouçam puramente a energia do outro. Tentem sentir,
com seu coração e
intuição,
onde o outro está, dentro do mundo interno dele.
Este foi o propósito do exercício que Gerrit fez com vocês antes, o segundo exercício. (Jeshua refere-se a dois exercícios de meditação que foram feitos no começo da sessão. Eles estão descritos abaixo, depois deste texto)
Geralmente, vocês têm todo
tipo de idéia a respeito do que outra pessoa deveria
ou não
deveria fazer para conseguir superar seus bloqueios internos. E essas idéias muitas vezes são mais ou menos verdadeiras. Mas a questão é que nem sempre elas estão sintonizadas com a
energia do outro no agora, neste momento do tempo. Pode ser que o outro precise
de uma abordagem ou energia completamente diferente daquela à que você pode chegar com a sua
mente racional.
Eu gostaria de convidá-los a enxergar e sentir a outra pessoa puramente
a partir daquele lugar quieto e intuitivo dentro de vocês mesmos, onde vocês transcendem a dualidade e voltam para
casa, para a energia Crística. Eu os convido a realmente deixar
que o outro os inspire, quando vocês lhe
oferecerem ajuda.
Assim a solução geralmente é muito simples.
Vejam, por exemplo,
os pais que querem ajudar seus filhos nos problemas que estes encontram em seu
caminho. Geralmente, devido à experiência,
os pais têm uma
visão
melhor de certas coisas do que os seus filhos, e eles podem ver as conseqüências de determinadas ações, antes dos seus
filhos.
A partir desse
conhecimento, os pais gostariam de salvar seus filhos de situações negativas, ou
preveni-los e estimula-los a rever as suas escolhas. Isto pode parecer uma boa
maneira de ajudar, do ponto de vista da mente.
Mas se um pai se
sintonizasse com a criança, a partir do seu lado intuitivo, quieto,
e simplesmente ouvisse o que a criança pede dele, geralmente encontraria algo
totalmente diferente. Porque, o que a criança mais freqüentemente precisa, no fundo do seu ser, é da confiança sincera dos seus pais.
“Confie em mim. Deixe-me ser quem eu sou.
Deixe-me cometer erros, deixe-me tropeçar, deixe-me ser quem eu sou, e mantenha a
sua fé em
mim.”
A sua confiança sincera em seu filho pode encoraja-lo a ir para
dentro de si mesmo e consultar a sua própria intuição. Isto pode ajuda-lo a tomar uma decisão que seja realmente boa
para ele e que também seja compreensível para você, do seu ponto de vista.
Entretanto,
se você tentar
fazer com que o seu filho faça alguma coisa de acordo com a estrutura
da sua mente, seu filho vai perceber em você um sentimento de falta de confiança, e isto provocará uma reação de
resistência e
poderá inclusive levá-lo a uma escolha que você não goste.
A criança “lê” você, quando você lhe oferece
assistência.
É da
natureza das crianças enxergar através das palavras e sentir os seus medos por trás delas. Muitas vezes elas respondem com aversão, começam a resistir e parece impossível discutir com elas. Mas, geralmente são os pais que perderam
contato com seus sentimentos mais profundos devido ao medo, e assim o problema é que eles só são receptivos à razão.
Eles ignoram o seu conhecimento intuitivo, que pode construir uma ponte entre
eles e os seus filhos.
Eu citei este exemplo
porque ele é tão comum e é tão
fácil de se identificar com ele, e porque é tão difícil lidar com os filhos simplesmente a
partir do seu conhecimento intuitivo.
Desapegar-se. Esta é a questão. Desapegar-se das suas idéias, dos seus pensamentos sobre o que é certo para o outro. Ir até o agora e perguntar: “O que você precisa de mim?” . Este é
o poder; este é o poder curador que você oferece
à outra pessoa.
E geralmente o que
acontece é que o outro está pedindo: “Tenha paciência comigo. Confie em mim, continue envolvendo-me
com a sua fé, mesmo se eu erre tantas vezes.”
A armadilha da cabeça é a fonte de muita preocupação.
Na verdade, tudo é muito mais simples. Em qualquer situação difícil, tente e encontre, com seu sentimento e intuição, o nível de energia no qual tudo se torna muito claro e
simples. Você não precisa pensar, só
escutar.
Esse é
o lugar da energia Crística. Esse é o lugar onde Eu estou esperando por você.
A ARMADILHA DO CORAÇÃO
A segunda armadilha
que eu gostaria de mencionar, no caso de ajudar os outros, é a área do coração, o centro do sentimento.
O coração é um ponto de encontro de muitas energias.
Ele faz a ponte entre o céu e a Terra. Ele pode construir uma ponte
entre diferentes pontos de vista. O coração “coleciona” energias de origens diferentes e é
capaz de reconhecer a unidade
subjacente a elas. Ele é
capaz de transcender a
dualidade, com o auxílio das energias de amor e compaixão.
O coração é a sede da simpatia e compaixão por tudo que é vivo e animado. Portanto, é também o seu centro de empatia. O coração desempenha um papel
importante no acompanhamento e orientação dos outros. Com o seu coração,
você pode sentir a dor dos
outros e ampará-los com amor e compaixão.
No entanto, também existe um perigo nisso. A sua compaixão e empatia podem ir
muito longe. Tão
longe, que você perde
uma parte de si mesmo para o outro.
Você precisa
saber que, quando você doa
demais de si mesmo porque você se
deixa levar pelo sofrimento de outra pessoa, a energia “demais”
volta-se contra você. Essa porção de
energia vai para a outra pessoa, mas não contribui para a solução do problema dela, porque ela não provém de um sentido puro de equilíbrio. Na verdade, essa energia supérflua provém de uma dor em você mesmo, da qual você não está totalmente consciente. Essa dor faz com que você sinta um anseio
exagerado por doar.
Você pode perceber
quando está fazendo isso. Acontece quando você acaba de falar com alguém, ou de tratar alguém, e em seguida você se
sente vazio, frustrado, ou pesado. Isso mostra que você doou demais.
Quando você doa de uma forma
equilibrada, você se
sente livre, cheio de vida e inspirado. Em seguida, você volta para a sua energia com facilidade.
Então, o
outro desaparece do seu campo de energia. A sua aura se fecha e cada um segue
seu próprio caminho. Tudo está bem.
Mas quando uma ligação com a energia da
outra pessoa permanece, porque você quer
tanto que ela fique boa ou seja feliz, isso tem um efeito destrutivo na sua
energia. Nesse momento, surge uma ligação energética de dependência. O seu bem-estar torna-se dependente
do bem-estar de outra pessoa.
Por que isto acontece
tão
facilmente entre vocês?
Por que é tão difícil, para os Trabalhadores da Luz, evitar esta
armadilha? De onde vem essa necessidade dolorosamente forte de curar, de tornar
inteiro, e de fazer do mundo um lugar melhor?
Existe uma tristeza
nos seus corações.
Existe, em vocês, um
profundo sentido de responsabilidade e conexão com a Terra e com tudo que vive sobre
ela. Existe, em vocês, um
profundo anseio por outra freqüência de consciência,
mais sintonizada com a divindade natural de tudo que vive e respira sobre a sua
Terra. Vocês
anseiam por uma realidade que responda à canção da sua alma. Uma canção que fale de paz,
alegria, conexão e
inspiração
criativa.
Devido a esse
profundo anseio e à inquietação que
ele causa, vocês
geralmente querem ajudar as pessoas mais rápido do que elas podem suportar. Há impaciência e inquietação em vocês. E isso faz com que vocês tenham dificuldade
para se distanciar o suficiente da pessoa com quem vocês estão fortemente envolvidos. Isto claramente
toma parte na área pessoal; e também na área da ajuda profissional a outras pessoas.
Desapegar-se da dor e
dos sofrimentos de outras pessoas e permitir completamente que elas passem por
seus próprios processos, pode provocar uma dor
interna em vocês.
Isto porque isso lhes leva de volta à sua própria
solidão e
lhes dá uma sensação de estarem perdidos na realidade
terrena. A diferença entre este mundo imperfeito e aquela
outra realidade energética com a qual vocês sonham - tão mais pura e bonita do que esta - fere-os
profundamente. É por
isso que, na área do coração, a armadilha é a impaciência.
Essa impaciência
toma a forma de um grande envolvimento com uma boa causa, ou com o cuidado
intenso pelo bem-estar dos outros. Ela toma a forma de muita doação.
Se vocês
notarem essa tendência
dentro de si, esse anseio por ajudar ou lutar por uma boa causa, sintam a
impaciência
que existe nisso, sintam a parte da não aceitação da realidade que se apresenta aqui e agora. E
saibam também que, quando vocês estiverem claramente conscientes disso,
vocês
poderão se
desapegar disso. Assim que vocês
reconhecerem que a sua ânsia e impaciência vêm de uma dor e tristeza internas, vocês poderão parar de doar demais. As coisas voltarão a ser muito simples.
A única coisa apropriada para se fazer como
um curador ou Trabalhador da Luz, é
permitir que a sua energia
esteja disponível para outros; simplesmente ser quem você é estar em paz consigo
mesmo. A freqüência
da solução está no seu campo energéticos.
Geralmente você atrai pessoas que têm exatamente os mesmos
tipos de problemas pelos quais você mesmo
já passou. Você mesmo esteve no fundo desses problemas,
com seu coração e
alma, e assim você alcançou um conhecimento e uma pureza nessas áreas, que se tornaram partes do seu ser. Aquilo
que se torna parte do seu ser é
sagrado, inviolável; você não pode
perdê-lo. Não é
um conhecimento aprendido,
que você pode
esquecer, mas é
você mesmo,
transformado pela vida, pela experiência e pela vontade de aprender e entender.
Então, é
isto que você tem que compartilhar
com os outros e com o mundo: você mesmo.
Você só
precisa oferecer isto, indo
aos lugares ou fazendo as coisas que você se sente inspirado a fazer, e depois deixando os
outros serem ou não
tocados pela sua energia. Isto fica por conta deles.
Não há
realmente mais nada a
fazer... Este é
o trabalho de luz que vocês vieram fazer.
Quando vocês ousam vive-lo desta
forma, a energia que vocês
colocavam em doar demais e em se deixar levar pelo desejo intenso de melhorar
as coisas, pode então ser doada a vocês mesmos, para variar!
Vocês
viveram tantas vidas na Terra, que foram duras e difíceis; vidas nas quais vocês tentaram incorporar parte da sua luz
interior e foram castigados por isso; vidas nas quais vocês tiveram que lutar o tempo todo em vez de
verdadeiramente ser quem vocês são e
florescer.
Este momento da história lhes oferece a oportunidade de ser quem vocês são. Ser
quem vocês são também implica em simplesmente se divertir! Aproveitem
a vida!
Estejam prontos para
finalmente enxergar a beleza desta existência terrena, mesmo que haja tanta coisa errada.
Tentem e assimilem centelhas de beleza na sua aura todos os dias. Tentem e
vejam-nas no meio de toda feiúra, de toda desarmonia. Tentem se
divertir, recebam o que lhes é
oferecido. Ousem receber!
Os Trabalhadores da
Luz que também conseguem receber e realmente se
divertir, serão mais
centrados e poderosos e, portanto, irradiarão
a “freqüência da solução” com mais fluidez dos seus campos de energia.
Eles não se esvaziam doando
demais. Eles se permitem receber tão facilmente quanto doar e, desta forma, tanto o
fluxo da doação
quanto o do recebimento tornar-se-ão mais
fortes em suas vidas.
A ARMADILHA DA VONTADE
Agora eu gostaria de
discutir com vocês a última armadilha no caminho de ser um
curador/ajudante..
Em filosofia e
psicologia, existe uma distinção tradicional entre a cabeça, o coração e a vontade. Eu citei uma armadilha na área da cabeça, e uma na área do coração, e
eu gostaria de terminar com a armadilha da vontade.
A vontade pode ser
localizada no plexo solar, um centro de energia perto do estômago. Este centro governa a habilidade de agir, a
manifestação da
sua energia interna no plano físico, terreno. Quando a vontade está conectada com a sua intuição - a silenciosa parte de vocês que transcende a
dualidade - tudo flui sem esforço. Então, a vontade torna-se uma extensão do Cristo em vocês. Vocês podem reconhecer isto
pelo fato de sentirem alegria nas coisas que fazem; de sentirem que o seu coração se abre com as coisas
que vocês
fazem.
Mas muitas vezes vocês não estão bem sintonizados com
esse fluxo. Existe uma parte de vocês - que eu chamo de vontade pessoal - que nem
sempre quer ouvir a voz do silêncio.
Pela sua vontade pessoal, vocês vão
querer realizar as coisas de um modo diferente, geralmente muito mais depressa
que o fluxo natural. Vocês
podem perceber isto quando existe uma inquietação em vocês.
Quando vocês se separam do fluxo
natural da sua energia, muitas vezes vocês são perturbados pelos julgamentos externos. Estes
podem ser muito barulhentos e ter um grande impacto, fazendo com que vocês sintam-se
como “Eu tenho que fazer isto”, “Eu tenho que fazer isto agora”.
O que caracteriza
esta utilização forçada da vontade, é a pressão para se fazer alguma coisa. Surge uma
tensão
interna, que se origina simplesmente de não querer desapegar-se e confiar no seu Ser
Superior; confiar na parte silenciosa e sábia de vocês, que está fora do tempo e do espaço.
Usar excessivamente a
vontade pessoal também pode fazer parte de ajudar os outros. Em
essência,
esta armadilha está
fortemente ligada à impaciência que pode viver no
coração.
Aqui também existe a tendência a querer dar demais de uma vez, e a
querer ir mais depressa do que é
apropriado.
Na área do coração, isso era causado por uma tristeza
subjacente, um profundo anseio por mais harmonia no mundo. Mas, na área da vontade, essa impaciência e esse desejo excessivo de “fazer”
vêm do
desejo de poder pessoal.
Por favor,
não
considerem o poder pessoal no “mau” sentido da palavra, por exemplo, como querer
oprimir ou dominar os outros. Este estágio
já foi superado por vocês,
há muito tempo. Vocês
têm um sentido profundo do
valor da vida. O episódio do mau uso do poder às custas dos outros
tornou-se parte da sua história. Mas ainda há uma parte, dentro de vocês, que quer ter poder, no sentido de
querer influenciar a realidade. Vocês não confiam suficientemente no fluxo
natural, no ritmo natural da vida. Geralmente este ritmo é mais vagaroso do que a sua vontade pessoal poderia
esperar.
A razão
desta lentidão é
que todo processo interno de
criação
começa no nível da consciência e
tem que percorrer um longo caminho até
poder se expressar na sua
realidade material densa. Tudo que vocês criam, a inspiração que vocês querem que se torne fisicamente real,
tem que passar por uma série de passos. Vocês podem visualizar o processo de criação como uma descida
através dos chakras até a Terra. Cada passo desse caminho pede a vocês, os criadores, que
confiem e se sintonizem com o conhecimento silencioso interno, que está sempre aí
e transcende tempo e espaço.
Quando vocês perdem o contato com
esse ponto de silêncio,
esse conhecimento interno, a sua vontade pessoal começa a agir. Isto provoca mais inquietação e mais desvios do que
o realmente necessário.
Este “erro” também faz parte de ajudar os outros.
Todos vocês têm um
desejo interno intenso de trazer Luz a esta realidade, de alguma forma. Pode
ser que vocês
tenham o seu próprio consultório ou que tenham um emprego onde ajudem outros profissionalmente. Ou
talvez, vocês
apenas pratiquem isto no seu próprio ambiente. Isto não faz nenhuma diferença.
O importante é que vocês sintam satisfação como um curador e Trabalhador da Luz;
que essa energia curadora, que existe dentro de vocês, possa fluir e que vocês se sintam criativos e
inspirados por ela. Para que isto aconteça,
é preciso desapegar-se da sua vontade
pessoal e confiar naquilo que vem a vocês por si mesmo.
Muitas vezes vocês têm
dificuldade em simplesmente confiar, porque geralmente leva mais tempo para
atingir suas metas do que vocês
pensam. Mas aproveitem esse “tempo de espera” para se divertirem! Cerquem-se de tudo que vocês gostam, tudo que vocês precisam, e até mais. Ousem permitir a si mesmos um certo luxo, em
todos os aspectos.
Saibam que todo o
trabalho interior que vocês
fizerem nesse meio-tempo, elevará
a “freqüência da solução” no seu campo de energia. Isso atrairá, para o seu caminho, as pessoas que podem ser
ajudadas por vocês.
Desapego é
amor. A superação das
armadilhas descritas acima é
sempre acompanhada por formas
de desapego - desapego de pensar demais, desapego de se identificar demais
emocionalmente, desapego do uso excessivo da vontade.
Mas se vocês realmente, em confiança, se desapegarem, ajudar pessoas (ou qualquer
outra forma de vida) tornar-se-á
uma grande fonte de alegria
para vocês.
Como Trabalhadores da Luz, vocês experimentarão uma profunda satisfação e realização pessoal.
Ao serem curadores,
uma certa consciência
da unidade, pela qual vocês
anseiam tanto, começa a florescer dentro de vocês. A sua consciência começa a perceber que está entrelaçada com a profunda unidade que existe
entre todos os seres viventes, entre Tudo Que Existe. Esta ligação consciente com o “tecido”
do Espírito fará
vocês felizes, no único verdadeiro sentido dessa palavra. Vocês transcenderão a dualidade e entrarão num reino diferente de
consciência,
que é baseado na unidade e no amor.
O seu sonho mais
profundo, a sua satisfação
mais profunda, é
fazer da consciência da unidade uma
realidade viva na Terra, trazer esta realidade para o plano material. Esta é uma bela inspiração, portanto, devido a esta sua meta
brilhante, Eu lhes peço que estejam conscientes, na sua energia,
das três
armadilhas das quais falamos hoje. Estas armadilhas criam inquietação e negatividade na sua
percepção da
realidade. Pedimos que estejam conscientes disso e que as deixem ir, porque o
seu Ser não
dual, o Cristo em todos vocês, não quer
nada mais do que se manifestar na Terra, aqui mesmo, agora mesmo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Como se lida com a
impaciência?
Na impaciência existe sempre um
elemento de raiva - raiva desta realidade, por ela ser como é. Assim que vocês reconhecerem a energia da impaciência como uma forma de
raiva, vocês terão
andado a metade do caminho. Porque geralmente vocês acham que a impaciência é muito virtuosa, que vocês simplesmente querem que as coisas sejam
melhores e, portanto, que é
respeitável “dar um empurrão” na realidade.
Mas, essencialmente,
a sua impaciência
sempre é uma forma de raiva e, na realidade, existe
sempre incompreensão na
raiva. Sempre se pode descobrir que ser incapaz de aceitar as coisas como elas
são é
uma conseqüência de não entender por que as
coisas são
como são.
O primeiro passo para
lidar com a impaciência
é conhecer o âmago da raiva e senti-la. Então, vocês
podem perguntar: “Por que estou com raiva?”
Com freqüência, existe um medo
subjacente de que “as coisas nunca vão voltar a estar certas”. Na sua impaciência, vocês dizem “É agora ou nunca”. No desejo de chegar mais rápido, sempre existe um medo oculto de que as
coisas não vão
acontecer, se não for
assim. Esse medo vai se tornar aparente, quando vocês se desapegarem da raiva.
Quando vocês se desapegam da raiva,
vocês se
confrontam com um certo vazio, uma solidão, dentro de vocês.
É uma espécie de “buraco negro”.
É disto que vocês têm medo
- “Estou com raiva de algo fora de mim,
porque estou com medo de algo dentro de mim.”- Este é o porque da raiva.
Quando vocês se desapegam da raiva,
vocês têm que
viver com a restrição,
com a imperfeição das
coisas; a imperfeição de
como as coisas são. É aqui
que vocês
podem encontrar-se com sua própria
solidão, ou
com uma sensação de
vazio e falta de sentido. Isto pode parecer muito ameaçador, mas se vocês realmente aceitarem isso, se não lutarem mais contra
isso, uma energia totalmente diferente poderá vir à cena. É a energia do amor.
Amor é: viver com a imperfeição; amar o outro com
todos os seus defeitos; amar a realidade ao seu redor em todas as suas imperfeições.
Todos vocês encontram o convite do
amor no seu caminho. Freqüentemente o amor é muito diferente do que vocês pensam que ele é. Amor também quer dizer: deixar o outro ao seu próprio destino, porque vocês sabem que o processo
interno de crescimento conhece a sua própria
dinâmica, o seu próprio ritmo. É isso que significa realmente respeitar alguém - libera-lo ou libera-la “com amor”.
Da perspectiva do
amor, vocês
podem inclusive enxergar a beleza na luta pela qual alguém está
passando. Essa beleza pode
ser percebida quando vocês
realmente entendem e respeitam o fato de que todos esses passos têm que ser dados, e que a
alma assume a responsabilidade de realmente passar por essas dificuldades, por
essas partes difíceis - pode ser até que, muitas e muitas vezes.
Vocês
conseguem observar, de perto ou de longe, um ser querido mergulhado na
infelicidade e apoiá-lo e manter a fé nessa alma? Isso é amor. Vocês conseguem continuar sentindo a natureza
divina no ser dessa pessoa, mesmo que ela mate, roube e trapaceie? Isso é amor.
A irritação e a
infelicidade que vocês
geralmente sentem com as coisas que não são resolvidas, não
é amor. É uma reação compreensível, mas não é amor.
Como lidar com a
impaciência?
Permitam-se sentir a sua tristeza por causa da imperfeição; permitam-se ficar tristes porque a solução não está à vista por causa da
imperfeição.
Permitam-se ficar tristes por causa disso.
Pergunta: Você nos
diz que a razão da
impaciência - dessa raiva - é a solidão.
Você inclusive falou de um
buraco negro. Qual é
a raiz disso?
Dentro de todos vocês existe esse buraco
negro, para onde vocês são lançados de volta quando desistem da impaciência ou raiva. É uma cova escura, um
lugar vazio onde tudo se desmorona, ou seja, onde vocês
não se sentem conectados,
mas solitários e sem sentido.
Solidão e
abandono são uma
grande questão para
todos vocês e é por causa do medo disso que algumas vezes vocês ficam tão preocupados com o
bem-estar de outros ou com o bem-estar do mundo. Já falamos um pouco sobre a raiz dessa solidão e desolação, na última vez - na canalização “A dor do nascimento cósmico”
. Em última análise, a sua dor baseia-se na separação original do lar - a
consciência
primordial, Deus. Mas eu não me
estenderei mais nisso - já
foi discutido naquele texto.
O que acontece com
você (a
pessoa que está
fazendo esta pergunta) em
particular, é que existe um medo de estar na sua própria força. Assim que você se desapegar da sua grande preocupação com os outros e da
impaciência
que faz parte disso (especialmente em relação
àqueles por quem você sente muita empatia),
você vai
sentir aquele buraco negro. Mas, ao mesmo tempo, nisso está implícito um convite para realmente seguir em frente,
permanecendo na sua própria
força, e encontrar uma grande satisfação, a sua própria satisfação. Existe uma lembrança em você de uma associação entre dor e se manter no seu próprio poder. Essa é a raiz do problema para você. Você tem
medo da sua própria
força. Reencontrar o seu poder é a chave para se desapegar da raiva e deixar que a
alegria e a criatividade entrem na sua vida.
Pergunta: No mundo médico, existe muito conhecimento, mundial, que
poderia ser muito útil para muitas pessoas, mas que não é colocado em uso por questões de poder. Por
exemplo, prata e ouro coloidais, recursos simples mas muito poderosos. Tudo se
resolve em torno do poder. Isso me deixa muito triste e zangado. Como posso
superar isto?
Você é um
anjo, brandindo os punhos para o Céu, porque você está muito zangado com tudo o que você vê.
A luz do Céu brilha sobre tudo e todos aqui na Terra. Mas
tudo e todos têm
livre arbítrio, e estão envolvidos num processo de crescimento
de consciência,
que possibilita a existência
de sofrimentos horríveis e injustos, sob o seu ponto de vista.
O elo que você precisa,
na sua consciência,
para chegar a uma aceitação básica disto, é a verdadeira compreensão do
livre arbítrio.
O livre arbítrio é
uma coisa surpreendente. Ele
faz com que todos vocês
tenham a capacidade de se tornar completamente separados de Deus, do Lar, da
fonte primordial. Na raiz dessa separação, há um desejo profundo de descobrir, de investigar, de
criar. Na base da escuridão mais
profunda está a criatividade mais profunda.
Querer investigar
tudo, incluindo a profundidade mais profunda, vem de um impulso criativo,
divino. Toda alma individual tem o direito inato de investigar tudo. E em toda
alma existe também a motivação para conhecer todos os extremos. Não apenas através da mente, mas especialmente através da experiência, através de um corpo físico. Porque, de que outra forma vocês poderiam experimentar
alguma coisa tão
profundamente, senão
materialmente, fisicamente, enquanto a sua consciência está velada e vocês não
têm nenhum conhecimento
das suas origens?
Este é um motivo que está presente em todas as almas, um motivo que você precisa
respeitar.
Dê uma
olhada em você mesmo
e sinta tudo pelo que você já
passou e sentiu. Veja quantas
vezes você se
desviou pela mente, coração e
vontade. E perceba quanta sabedoria e beleza, que não existiam antes, vieram a existir na sua
alma por você ter
tomado esses desvios, eventualmente. Porque toda essa jornada através dos extremos da dualidade não
é em vão. Ela levou-o a uma
criação interior tão
rica, que você ainda
não pode
ter noção do
que você realizou
nessa longa jornada.
Você pode
ver todo esse processo, pelo qual a Terra e a humanidade estão passando, como um
grande experimento de criatividade. E o motivo por trás desse experimento é a alegria da criação, a
alegria da experiência.
Quanto mais fundo você se afundou no plano
material, mais difícil
é contatar essa alegria da criação; sentir que,
finalmente, essa é
a fonte de tudo, de tudo que
vocês
experienciam na sua realidade, inclusive da dor e da negatividade. No final, a
alegria da criação é
a base de tudo.
Como você pode sentir isso? Como
você pode
fazer contato com isso?
Olhe para cima, não para baixo. Sinta a
energia cósmica que é o seu lar, e sinta que todas as coisas têm um significado, mesmo
nas horas mais escuras.
Você pode
imaginar que tudo que vive na Terra realmente cria sua própria realidade? Que todos os seres sencientes têm usado seu livre arbítrio para atrair uma determinada realidade para
eles? Se você puder
realmente sentir que o livre arbítrio é
verdadeiro em todas as
realidades, que a própria criatividade de uma pessoa é que atrai para ela o que lhe acontece, então você pode
entender que nenhuma força externa tem poder sobre ninguém. Não existe nenhum poder fora de você que possa impedi-lo de
ser quem você é, de
entrar em contato novamente com a seu âmago divino. Não existe nenhuma força externa; não existe, em essência, nenhuma vítima. Há sempre liberdade de escolha.
Mesmo os “impotentes” têm liberdade de escolha. E aqui também a questão é ser capaz de respeitar as escolhas deles, não importa quão dolorosas elas possam
ser.
Não
importa quanto isto possa lhe parecer anormal, Eu quero convidá-lo a aproveitar a vida; a mimar a si mesmo
terrivelmente; a dar a si mesmo tudo que você necessita. Não
é sua responsabilidade a questão dessas instituições de poder médico e todos os problemas associados a elas. Você tem algo lindo para
compartilhar com esta realidade, mas isso não reside na sua energia de luta, e sim em
quem você é, na
pureza do seu ser.
Pergunta: Então, é a isso que tudo se resume, Jeshua -
simplesmente ser e não
fazer? E aquelas pessoas da África?
Não deveríamos fazer alguma coisa por elas?
A compaixão, a verdadeira compaixão, que está realmente cheia de amor, não
é piedade, mas respeito. As crianças famintas que vocês
vêem na TV, todas elas são diferentes almas que
fizeram escolhas que têm uma
longa história atrás delas, da qual o fragmento que vocês vêem
na TV é apenas uma peça do quebra-cabeça. Eu não estou tentando negar o sofrimento delas. A questão é que existe uma profundidade, uma dimensão por trás desse sofrimento, à qual você não está fazendo justiça com a sua raiva. A sua reação de indignação é de uma visão muito estreita.
Mais adiante, Eu
gostaria de falar alguma coisa sobre o infame “não fazer nada”.
Quanto a você, em particular, eu
realmente recomendaria literalmente não fazer nada por algum tempo!! (risadas) Mas, de
um modo geral, Eu gostaria de falar o seguinte sobre isso. O “não fazer”, que eu estou sugerindo-lhes, é
conectar-se com o fluxo da
sua intuição e
sentir qual é o ritmo de fazer que lhes parece bom
agora. Esse ritmo geralmente é
muito mais tranqüilo do que vocês pensam que querem.
Estando sintonizados
com o seu fluxo interior (a voz do silêncio), a sincronicidade entra em cena: vocês só agem quando se sentem compelidos a agir
por sua intuição, e
tudo acontece de uma forma suave e tranqüila;
sem resistência.
Este fluxo é, em essência, a consciência Crística, aquela à qual Gerrit se referiu como o silêncio no seu ser, fora do
tempo, espaço e dualidade (Veja exercícios abaixo, no final do texto). Quando vocês se sintonizam com
isso, nas suas idas e vindas diárias, vocês fazem muito menos. As coisas são muito menos
movimentadas e congestionadas na sua cabeça, nas suas emoções e inclusive fisicamente, no que vocês fazem. Então, vocês vão
seguindo o ritmo natural do seu ser e isso cria tranqüilidade.
No entanto, alguns de
vocês são tão “viciados” em “fazer”, que “não fazer” cria tensão. Então, é importante examinar essas tensões, porque, na verdade,
os medos estão
na raiz delas. Eles vêm à tona
quando vocês “não fazem nada”. Antes de vocês realmente conseguirem se sintonizar com
o seu fluxo interno, algumas emoções um
tanto intensas terão que
vir à tona,
as quais terão que
ser totalmente abraçadas pela sua consciência, antes de poderem se dissolver.
Pergunta: Eu tenho
uma paciente, neste momento, que está
tão
desesperada, que está
pensando em suicídio. Será, então, que eu devo respeita-la tanto, a ponto
de lhe dizer: “Está
certo, essa é a sua escolha”?
Você deve
saber que o seu amor - amor significando: deixar que ela seja totalmente livre
em sua escolha - pode levá-la a um ponto de mudança. A energia de querer mudar e redirecionar, de
querer levar alguém a uma mudança de pensamento, sempre gera resistência... sempre. Para
todos os efeitos, o que você está
dizendo para a pessoa é: “Você não está bem do jeito que você é. Eu realmente amo você, mas...”
A energia do amor
incondicional, onde nada precisa ser feito e tudo é permitido, pode, de fato, levar a pessoa a dar um
passo à frente,
para liberar um determinado medo.
E assim, em resposta à sua pergunta, Eu digo: “Sim, deixe-a”.
Você não percebe
que deixando-a, você lhe
dá muito. Não
é a outra pessoa que você solta, mas sim a sua própria vontade, as suas idéias do que é
bom para ela. O que você dá ao outro, quando deixa ir essas coisas, é algo espantoso. É amor.
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EXERCÍCIOS
DE MEDITAÇÃO
Antes da canalização, dois exercícios de meditação foram dados pelo Gerrit, de modo a
introduzir o assunto a ser tratado pelo canal e como uma forma de investigar
algumas das questões que
foram levantadas em um nível mais profundo, não verbal,
EXERCÍCIO 1
Sente-se ou deite-se
numa posição confortável. Relaxe os músculos do seu corpo. Dirija a sua consciência para os músculos dos seus ombros e pescoço, e libere todas as tensões ali localizadas. Faça o mesmo com os músculos do seu abdome, dos seus braços e das suas pernas.
Então
deixe a sua atenção ir
para os seus pés e sinta a sua conexão com a Terra. Sinta como a Terra sustenta
você e lhe
oferece descanso, quando você precisa
dele.
Tome algumas respirações tranqüilas pelo seu abdome.
Agora deixe que a sua
consciência
vá para um momento ou período da sua vida, em que você se sentiu muito mal. Qual é a situação que aparece primeiro?
Siga essa. Pense novamente nesse período, quando você se sentiu realmente infeliz e desesperado.
Sinta novamente como foi isso, como você se sentiu por dentro, naquela época.
E agora, vá
para a energia da solução. Pergunte a si mesmo,
neste momento: “Como eu saí disso? O que foi que me ajudou mais do que tudo?” Pode ser alguma coisa que veio de outra pessoa, ou
simplesmente de dentro de você mesmo.
Como você conseguiu
sair do seu ponto mais baixo? Nomeie a energia que o ajudou mais.
Então dirija novamente a sua atenção para os seus pés, para a sua respiração, e volte completamente para este agora.
EXERCÍCIO 2
Sente-se ou deite-se
numa posição confortável. Relaxe os músculos do seu corpo. Dirija a sua consciência para os músculos dos seus ombros e pescoço, e libere todas as tensões ali localizadas. Faça o mesmo com os músculos do seu abdome, dos seus braços e das suas pernas.
Então
deixe a sua atenção ir
para os seus pés e sinta a sua conexão com a Terra. Sinta como a Terra sustenta
você e lhe
oferece descanso, quando você precisa
dele.
Tome algumas respirações tranqüilas pelo seu abdome.
Busque na sua memória alguém do seu ambiente mais próximo, alguém de quem você gosta
muito e com quem você se
preocupa muito. Alguém cujo bem-estar está realmente junto do seu coração. Pode ser o seu parceiro ou filho, ou um
colega ou amigo. Deixe que essa pessoa apareça para você, na
sua imaginação, e
realmente traga a presença dela para dentro de você. Então pergunte-lhe: “O que você precisa de mim?” ou “Como eu posso ajuda-lo da melhor forma?” Faça essas perguntas e depois apenas ouça. Escute o que o outro está lhe dizendo ou fazendo você sentir. Simplesmente deixe que isso venha
a você.
Então dirija novamente a sua atenção para os seus pés, para a sua respiração, e volte completamente para este agora.
O objetivo destes
exercícios é conscientizar-se do que é verdadeiramente útil numa situação de
crise emocional ou de dor. Isto pode ser bem diferente daquilo que você pode pensar que é útil (para você ou para outra pessoa)
Canal: Pamela
Kribbe
Fonte: http://www.jeshua.net/por/
Tradução:
Vera Corrêa.
http://sementesdasestrelas.blogspot.com.br/2014/12/jeshua-armadilhas-no-caminho-de-tornar.html#more
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