A reconciliação começa na própria Alma.
Bert Hellinger
Quem a consegue, pode ter influência sobre os outros
contextos maiores, partindo daí. Na própria alma, a reconciliação começa com os
pais. Parece estranho, mas podemos observar que muitos tentam se separar dos
pais, como se pudessem fazê-lo, pois dessa maneira não teriam que reconhecer
que tudo que temos de essencial temos deles, sem que possamos acrescentar algo
a isso. Na alma essa reconciliação pode acontecer, por exemplo, assim: faz-se uma reverência diante dos pais,
imaginando que, por sua vez, os pais deles estejam atrás deles e que, atrás
deles, os seus pais, e assim por diante. Olha-se então para essas mil gerações
e para a vida fluindo, através delas, até nos alcançar. Ela flui através dessas
gerações, imaculada, ilimitada, mantendo sempre sua plenitude,
independentemente de como tenha sido ou como seja cada um que a recebe e passa
à frente. Quem olha assim para os seus pais pode e precisa se curvar perante
eles, simultaneamente, quando nos curvamos perante nossos pais, curvamo-nos
também perante o mistério da vida. Então, nossa concordância com a vida, como a
recebemos dos nossos pais, torna-se um ato religioso profundo, torna-se o
próprio ato religioso.
Quem conseguir isto verá e reconhecerá que toda pessoa,
qualquer que seja sua cultura de origem, religião, raça ou língua terá que realizar
o mesmo para encontrar seus pais, a vida e a si mesmo. Apesar de todos
consumarem e terem que consumar este mesmo ato, o resultado será diferente,
porque eles procedem de diferentes grupos, diferentes religiões, diferentes
nações e de diferentes culturas. Neste ato religioso todos estão unidos uns aos
outros e iguais uns aos outros. No resultado, são diferentes e estão separados.
Na alma, o caminho para a reconciliação continua com um
próximo passo. Tenho que reconhecer que qualquer outra pessoa é igual a mim em
sua essência, igual na concordância que lhe é exigida, em relação a vida que é
comum a todos ou aos pais especiais de cada um. Tenho que reconhecer que, nessa
realização básica, não existem diferenças nem possibilidade de escolha, o que
de natureza secundária o que resulta das condições especiais de raça, destino e
cultura dos diferentes grupos e povos. Só então estou pronto e capaz de ir de
encontro a outras pessoas, de igual para igual, embora elas sejam diferentes de
mim em muitos aspectos.
Portanto, este seria o caminho através do qual eu me torno
interiormente capaz de ter um real encontro com outra pessoa que é diferente,
respeitando-a reconhecendo-a como tendo o mesmo valor.
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