Jung sobre sexualidade, instintos e ética:
“ O conflito entre ética e sexualidade, em nossos dias,
não é uma mera colisão entre instintividade e moral, mas uma luta para
justificar a presença de um instinto em nossas vidas e para reconhecer neste
instinto um poder que procura sua expressão, e com o qual, manifestadamente,
não se pode brincar e que, por isso, também não quer se submeter às nossas
bem-intencionadas leis. ”
A Sexualidade é ampla, é a área da Criação, da Expansão e
Espiritualidade.
Merece ser olhada com tal magnitude e não render-se às
limitações sociais sobre a opressão sexual.
Um campo que ainda carece de maior e mais ampla
Consciência e consequente auto responsabilidade, que ainda encontra-se sob os
escombros de um sociedade tolhida em sua potencialidade, controlada por crenças
estabelecidas por inverdades de um Poder sem Amor, que fala em nome do Divino,
mas não é Divino.
Enquanto isso, o sexo, fica com o holofote exclusivo,
limitado, oprimido e irresponsavelmente pernóstico e pervertido, discutido em
bases hipócritas e reducionistas de gênero, número e grau. Permanece dividindo
as polaridades, no mais do mesmo, sem sair do ciclo vicioso.
O sexo pertence à sexualidade, mas a sexualidade não se
resume ao sexo, este estaria absurdamente mais saudável, se elevássemos nossa
visão.
A Sexualidade é o “instinto” do Espírito e o SER é tão
maior que sua genital.
Centrado no Espírito, há Liberdade de SER, onde a
Sexualidade é Expressão e Criação e o “Sexo” de cada um é sua própria escolha e
decisão com responsabilidade e sua intimidade pertence exclusivamente a si
mesmo.
Sonia Monteiro
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