Um momento tão adverso que estamos passando, que nem
mesmo referências culturais, mas não experenciadas, nos pareçam suficientes
para nossos entendimentos e segurança.
Mas podemos perceber o quão desafiador (ou até
assustador) é ser pais, líderes, chefes de família e responsável por outras
pessoas e até, que seja, exclusivamente, por nós mesmos.
Podemos ao menos perceber, o quanto apenas o
conhecimento, a capacidade cognitiva não serem suficientes para assumirmos nosso
lugar social.
O quanto fica notória a necessidade da Inteligência
Emocional, para um mínimo de coerência e racionalidade por parte de todos, em
cadeia hierárquica, para que cada um se toque de seu lugar no todo.
Quando observo a mim, ou ao outro, seja quem for o outro,
confuso, perdido, apegando-se a seus próprios princípios, apelido de momento
“cabeção”, que é quando a mente fica acelerada, sem conseguir estabilizar e
realizar as sinapses necessárias, típico “cabeça quente”, e é o que estamos
vivendo um baita “bate cabeças”, com isso em cadeia, já nem sabemos o que é a
tão “inteligente” “fontes confiáveis”, haja vista que todos os “bate cabeças”
tem lá alguma razão e coerência e também tem lá irracionais incoerências.
Nestas ocasiões, nos recolhemos da confiança, pois a tendência da Natureza
Humana, é voltar-se para a auto defesa.
Por falta de Inteligência Emocional, que pode propiciar
maior equilíbrio e estabilidade, assim proporcionando à mente um funcionamento
mais estável e consequentemente usufruir de maior aproveitamento de suas complexas
habilidades.
Também é fundamental e essencial a Inteligência de
Adversidades, que traz capacitação de observar, analisar e raciocinar de forma
mais integrativa e lidar de maneira prática com aspectos desconhecidos,
usufruindo então das referências reais, experiências, com resiliência e
centramento.
Aqui do meu lugar, atribuo ainda, uma profunda importância
e diferencial, na Inteligência Espiritual, que não se refere a dogmas religiosos
ou delegação de responsabilidade em algum Salvador externo, mas consciência do próprio
lugar e conexão a uma rede espetacular muito mais ampla, experiente, SABIA e
tecnológica. Assim o indivíduo que se mantém centrado na própria Luz e
conectado à Rede Cósmica, realinha todos os demais aspectos e se torna um Farol
de Luz.
Em quaisquer destas instâncias pode ser mais ou menos
desafiador, cada um sabe de si (haja vista que é natural oscilar, pois estamos
todos, absolutamente todos, aqui encarnados, neste momento e vivendo esta
experiência humana), mas o equilíbrio sempre é mais adequado, sábio, maduro,
útil e agregador...EQUILÍBRIO!! Por favor Senhores...
Sonia Monteiro
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