Existe uma forte tendência em nossa Natureza Humana, de
fugir do sofrimento, da dor e buscar algo, alguém que seja um salvador, que
arranque tudo que é indesejável e
devolva um estado idealizado de bem estar e felicidade irredutível. Isto é
impossível, haja vista que apenas você, eu e qualquer um de nós podemos
percorrer nosso próprio caminho. Seja quem for pode apenas contribuir com nosso
processo e nos fazer verdadeira companhia.
Em consequência disso, muitos seguem uma busca do Caminho
Espiritual, uma idealização de despertar que traga experiências espetaculosas e
um espaço interno de deliciosa permanência, acreditando na possibilidade de
viver lá, o que também é apenas uma doce ilusão, haja vista que não há como
abandonar a vida “mundana”.
De fato é bastante prazeroso realizar as práticas e
sentir no coração um alinhamento, muitas vezes indescritível, da vontade mesmo,
de permanecer neste estado, mas a
verdade, é que ao concluir, voltamos para a rotina de nossa vida.
Como diz JUNG: “Ninguém se torna iluminado por vislumbrar
figuras de Luz, mas sim por tornar consciente a escuridão”.
Portanto o Caminho Espiritual, não necessariamente
religioso, na verdade um caminho de liberdade, livre pensar em relação à dogmas
e ameaças, é viver a Vida, com todas as
suas intempéries e adversidades a partir de uma Visão de Mundo , apreendida no
Despertar, consciente das polaridades, integrando a dualidade. Um movimento de
escolhas conscientes no modo de vida, no modo de Viver!!
Na seara de buscadores, muitos se auto atribuem títulos,
graduações, credenciais magníficas e se colocam em lugares superiores e
separatistas, trazendo inúmeras promessas, mas é uma manutenção do “status quo”,
mais do mesmo, ao estilo “Nós e os outros”.
O Caminho Espiritual na verdade, é árduo, particular e intransferível, a partir do
próprio coração e busca nas verdades internas e não a partir da visão de outro
ou de fora, é contínuo, progressivo e ascendente e é a prática do Coração.
É maravilhoso e transformador e vai sendo validado na
medida do Viver...O Universo conspira a favor, trazendo sinais contínuos para
ajudar a trajetória, é Simples, mas não significa que seja fácil, tem muito a
ver com colocar em prática do que absorver tanta teoria.
E principalmente está absolutamente disponível para todos
e não para escolhidos, como muitos querem fazer parecer e Sabedoria pode ser
encontrada em todos, o que tem mais a ver com lidar com o AMOR!!
Refletir isso e também sobre isso, é uma das missões do
Percurso AMA-ThE, inspirado pelas Egrégoras de Luz, além da intenção de
Expansão de Consciência, de oferecer espaço dimensional seguro para as conexões
neste Universo Quântico.
O Texto abaixo de Jack Kornfield, minha leitura de hoje,
reflete essa visão sobre a tal Iluminação, desmitificando, também, de que é um
estado encontrado e de morada permanente, mas ao contrário questiona o que vem
depois!!
Compartilho com todos!!
Sonia Monteiro
A iluminação existe.
É possível despertar.
Liberdade e alegria irrestritas, unidade
com o Divino,
despertar para um
estado de graça eterna; essas experiências são mais comuns e estão
mais perto do que
você pensa.
Mas tem uma
coisa: elas não
duram.
Descobertas e despertares revelam a realidade do mundo e
trazem a transformação, mas passam.
Você já deve ter lido histórias tradicionais de sábios
iluminados da Ásia ou de santos e místicos imaculados do Ocidente. Mas essas
narrativas ideais enganam.
Na verdade, não
existe uma aposentadoria
iluminada depois do despertar do coração.
As coisas não acontecem assim. Todos
sabem que depois
da lua-de-mel vem
o casamento, que depois da eleição vem a tarefa árdua de
governar.
Na vida espiritual é a mesma coisa: depois do êxtase, vem
a roupa suja para lavar.
A maioria dos relatos espirituais termina com a
iluminação.
Mas e que tal perguntar o que acontece depois?
O que acontece quando o mestre zen volta para casa, para
junto da mulher e dos filhos?
O que acontece quando o místico cristão vai fazer
compras? Como é a vida depois do êxtase? Como viver a compreensão com coração
pleno?
Para aprofundar essas questões, falei com pessoas que
dedicaram vinte e cinco, trinta e cinco, quarenta anos a um caminho espiritual,
transformando-se nos mestres
de meditação, abades,
lamas e professores da
nossa geração.
Essas pessoas me
falaram do começo de sua jornada
e do seu despertar, das lições dos anos que se seguiram, do que fizeram para
seguir o verdadeiro caminho de compaixão nesta terra.
O relato que se segue é de um mestre zen ocidental
falando de seu satori (experiência de iluminação) e do que aconteceu depois.
Em geral,
relatos assim não
são publicados porque
podem passar a falsa noção de que o despertar é reservado
a pessoas especiais.
A experiência é especial, mas não é exclusiva de pessoas
especiais.
Ela acontece
com qualquer um
que consiga se
soltar, abrir o coração e sentir o mundo de maneira
radicalmente nova.
Para esse professor,
o despertar veio aos cinquenta
e oito anos, depois de praticar muitos anos com
vários mestres de meditação, cuidando ao mesmo tempo da carreira e da família.
"Para
mim, a semana
de meditação no
sesshin zen era
sempre muito intensa. Eu sentia
uma profunda liberação
emocional e era assolado por
fortes lembranças - como num parto, eu tinha dores e uma catarse
física.
E, depois de
voltar para casa,
eu continuava assim por mais
algumas semanas.
Esse sesshin começou
do mesmo jeito.
Nos primeiros dias,
lutei com fortes emoções e com a liberação das energias que percorriam
o meu
corpo. O mestre
ficava sentado como
uma rocha e sua
presença me estabilizava
como um leme
em escuros mares turbulentos.
Eu sentia como
se estivesse morrendo
ou me despedaçando e ele
me insitava a mergulhar
no meu koan, a me
abandonar a ele. Eu não sabia mais onde começava ou terminava a minha
vida.
Então,
comecei a sentir
uma surpreendente doçura.
Vi três vidoeiros pela janela e
era como se eles fossem a minha família. Eu me
senti passando a mão na
casca lisa dos
seus troncos e me
transformei na árvore me tocando. Minha meditação se encheu de luz.
Eu já havia
sentido essa felicidade
em alguns retiros
- ondas de bem-aventurança depois das dores do corpo
se resolverem - mas agora era diferente.
A luta cessou e
minha mente ficou luminosa, radiante, vasta
como o céu
e cheia de
um delicioso aroma
de liberdade, de despertar.
Eu me senti
como o Buda
sentado sem esforço hora
após hora, sustentado
e protegido pelo
universo inteiro.
Eu estava num
mundo de paz
ininterrupta e de
alegria indescritível.
As grandes verdades da vida estavam claras: vi que a
avidez é a causa do sofrimento; que quando nos guiamos pela noção estreita do
eu, esse falso ego, corremos em círculos como um proprietário insignificante, brigando
por nada.
Eliminei
todas as dores desnecessárias. Depois eu não conseguia
parar de rir e de sorrir. Vi que
tudo é perfeito,
que cada momento
é uma iluminação
para quem está aberto para ela.
Repousei nessa paz
eterna por vários
dias, o corpo
flutuando, a mente vazia.
Eu acordava e
ondas de amor
e de energia
feliz inundavam a minha
consciência. Então, vieram
revelações e descobertas, uma
depois da outra.
Vi que a
corrente da vida
se desdobra em padrões que criamos como fluxos do karma.
Vi a ideia de
renúncia espiritual como
uma piada que
nos faz desistir
dos prazeres e da
vida.
Na verdade, o
Nirvana é aberto
e alegre, é muito
mais do que
qualquer um dos
pequenos prazeres que buscamos.
“Você não renuncia ao mundo, você conquista o mundo.”
Em geral, a
descrição de um
despertar magnífico como
esse aparece no fim das histórias espirituais. A iluminação vem, a
pessoa entra na corrente dos seres sábios e
tudo se segue naturalmente depois disso.
Ficamos com a impressão de que, uma vez desperta, a
pessoa vive feliz para sempre.
Mas que tal ler os outros capítulos dessa história?
"Alguns
meses depois desse
êxtase, entrei em
depressão e fui vítima de graves traições no trabalho.
Tinha problemas constantes com meus filhos e com a minha
família. Mas continuava sendo um bom professor e dava palestras inspiradoras.
Mas, se você falasse com
a minha mulher,
ela lhe diria
que eu estava
cada vez mais impaciente e mal-humorado.
Eu sabia que a visão espiritual era a verdade e
que ela continuava
ali, mas via
também que muitas coisas não tinham mudado.
Para ser honesto, minha mente e minha personalidade continuavam
iguais, assim como
as minhas neuroses. Era
ainda pior, pois
agora eu via
com mais clareza. Apesar das revelações cósmicas,
eu ainda precisava
de terapia para entender
os erros e
as lições do
cotidiano de uma
vida humana."
O que aprendemos com um relato de despertar como esse e
com a história que se segue?
Diante do espelho que ele nos oferece, nós nos compreendemos
melhor.
As tradições sagradas
são transmitidas em grande
parte por histórias
assim: contamos e recontamos as histórias de Noé, de Bal Shem
Tov, de Maomé, de Santa Teresa, de
Milarepa, de Krishna
e de Arjuna,
a busca do Buda e as parábolas de Jesus.
Nos tempos modernos, ouvimos a história da
vida de Thomas
Merton, de Suzuky
Roshi, de Anne Frank
e de Martin
Luther King Jr.
Através da vida
espiritual dos outros, enxergamos
as nossas possibilidades e aprendemos a viver com sabedoria.
Observar as pessoas
também faz parte
da minha linhagem.
Meu professor, Ajahn Chah, sabia que, pelo caráter, é possível descobrir
o sofrimento e a liberação de cada um. Assim, ele observava os que vinham vê-lo
como um relojoeiro abrindo o estojo de um relógio.
Por sorte, como
"profissional" do espírito,
as circunstâncias me puseram em contato com muitas figuras da
moderna vida espiritual. Vivi e trabalhei
com freiras santas
e abades sábios
de mosteiros cristãos, com
místicos judeus, com mestres budistas, hindus e sufis e com
figuras importantes das
comunidades junguiana e transpessoal.
O que é possível observar e ouvir em tal companhia revela
muito sobre o desenvolvimento da moderna jornada espiritual e sobre as
dificuldades que até as pessoas
mais dedicadas encontram.
Eis um exemplo do que é possível aprender com essas
pessoas. Venho organizando,
desde o início
dos anos noventa,
uma sucessão de reuniões
para professores budistas
das principais escolas. Uma
dessas séries teve como
anfitrião o Dalai
Lama no palácio Dharamsala.
Professores ocidentais e asiáticos se reuniram para
discutir a utilidade das práticas budistas no mundo moderno e também as
dificuldades que estávamos enfrentando.
Era um salão lotado
de mestres zen,
lamas e monges
cheios de bondade
e compaixão, cujo trabalho e sabedoria tinham beneficiado milhares de
pessoas. Falamos dos sucessos e da alegria de ter participado deles.
Mas, quando
chegou o momento
de falar abertamente dos nossos problemas, ficou claro
que não havia só harmonia na vida espiritual.
Ela refletia o
esforço coletivo e
também as neuroses individuais. Até
mesmo em companhia
tão augusta e
dedicada, havia áreas de preconceito e cegueira.
Sylvia
Wetzel, uma professora
budista da Alemanha,
falou da dificuldade que a
comunidade budista tem para incluir as mulheres e a
sabedoria feminina.
Ela apontou os
budas dourados e as
excelentes pinturas tibetanas nas paredes da sala, observando que só homens
eram retratados. Então, pediu que o Dalai Lama e os outros lamas e mestres fechassem os
olhos e meditassem com ela, imaginando que estavam entrando na sala, que tinha
sofrido uma transformação: eles se prosternavam agora diante da décima quarta
encarnação feminina do
Dalai Lama.
Ela estava cercada
de conselheiras, mulheres como
sempre. Nas paredes,
imagens de budas e santos, todos
em corpo de mulher.
Não se ouviu uma única palavra sobre
a inferioridade dos homens, mas
eles foram convidados a sentar-se
em silêncio no fundo da sala e a ajudar na cozinha depois da reunião.
No fim da meditação, todos os homens da sala abriram os
olhos, levemente perplexos.
Então, Ani Tenzin Palmo, uma freira tibetana de origem
inglesa que treinou durante vinte anos, doze dos quais em cavernas da fronteira
tibetana, falou em voz suave, descrevendo o anseio espiritual e as incríveis
privações de mulheres devotas que tinham permissão para viver apenas
na periferia dos mosteiros, muitas
vezes sem orientação nem comida.
Quando ela terminou, o Dalai Lama pôs a cabeça entre
as mãos e
chorou. Depois, prometeu
fazer de tudo para
dar às mulheres
uma posição de
igualdade em sua comunidade.
Mas, nos anos que
se seguiram, muitos professores dos países
budistas continuaram a
resistir e a
lutar contra essas mudanças, às vezes em nome da tradição,
às vezes por causa de condicionamentos psicológicos e culturais.
Na reunião com o Dalai Lama, um abade zen contou que
tinha tido um mau relacionamento com a mãe, o que o impedia de orientar as
monjas do seu templo.
Outros
confessaram as próprias
dificuldades nessa área.
A conversa passou para outras formas de cegueira: sectarismo e lutas
pelo poder entre comunidades e mestres budistas; o isolamento e a solidão da
função do professor; professores que usavam o poder, o dinheiro e
a sexualidade para
explorar alunos.
Em discussões
informais, falamos também
de problemas mais
pessoais, Professores falaram de divórcios dolorosos, de momentos de
medo e depressão, de conflitos com a família e com outros membros da comunidade.
Professores de meditação falaram de stress e doença,
de filhos adolescentes
que ameaçavam se
suicidar ou passar
a noite fora e agrediam os pais dizendo: "Você é um mestre zen, e
olha só como é apegado às coisas."
Todos nós temos
problemas inerentes ao corpo,
à personalidade, à
família e à
comunidade. Enxergamos assim a nossa humanidade comum. Felizmente, falamos também das dádivas maravilhosas da prática espiritual,
da alegria e da liberdade que levamos conosco em meio às circunstâncias
difíceis e instáveis do mundo.
A novidade foi a honestidade com que falamos. Nossa
intenção foi inspirada pela humildade e pela compaixão do próprio Dalai Lama,
sempre com vontade
de aprender, até
mesmo com seus
erros.
Vimos que era
possível aprender uns
com os outros,
evitar a repetição de erros
dolorosos, permitir que nossos ideais incluíssem o que
há de humano
em nós.
Foi como se
o florescimento da sabedoria individual ficasse mais vivo ao
se tomar coletivo.
Não é só
nas tradições orientais
que é difícil
encontrar uma expressão para a
vida espiritual nas circunstâncias modernas.
Uma madre
superiora, abadessa de um antigo
convento católico no Maine, viveu
no silêncio da
clausura desde os
dezessete anos. Então, nos anos
sessenta, no espírito da reforma e graças ao Papa João XXIll, a missa deixou de
ser rezada em latim e o silêncio das ordens
monásticas deixou de
ser tão rigoroso.
Essas mudanças
foram duras para quem vivia há décadas na segurança do silêncio sagrado, com os
dias tomados pela prece e pela reflexão interior.
Essas pessoas não sabiam conversar e, quando o faziam, o
conflito era surpreendente.
Ao lado do
amor, surgiam críticas,
medos, ressentimentos e mesquinharias
que estavam escondidos
no recipiente de prece e silêncio.
As irmãs se viram forçadas a tocar a vida espiritual em
voz alta, sem nenhum treinamento para falar com sabedoria. Muitas deixaram o
convento. Levou alguns anos para a comunidade
encontrar nas palavras
humanas a graça
que antes sentia no silêncio.
Mas ambos são necessários na vida
espiritual. Assim como o
respiração entra e
sai, ela deve
integrar conhecimento interior
e expressão externa.
Não basta ter
contato com o despertar. Temos que descobrir como viver totalmente a sua
visão.
A iluminação perfeita aparece em muitos textos, mas não
entre os mestres e professores
ocidentais que eu
conheço. Momentos de grande sabedoria, profunda compaixão e
verdadeiro conhecimento da liberdade se alternam com períodos de medo,
confusão, neurose e luta.
A maioria dos professores admite prontamente essa
verdade. Mas, infelizmente, alguns ocidentais alegam ter atingido a perfeição e
a liberdade sem sombras.
Em suas comunidades, as coisas são ainda piores:
com essa inflação
do eu, criaram
comunidades perniciosas e centralizadas no poder.
Os mais sábios expressam mais humildade.
Abades como o Padre Thomas Keating do Mosteiro Snowmass e
Norman Fischer do San Francisco Zen Center,
por exemplo, costumam
dizer: "Estou
aprendendo." Ou: "Não
sei."
No espírito de
Gandhi, de Madre Teresa, de Dorothy
Day e do Dalai Lama, eles sabem que
não é deles que nasce a perfeição
espiritual, mas da paciência e do amor que
crescem através da
sabedoria de toda
a comunidade; que liberdade
e realização espiritual
incluem a compaixão
por tudo o que surge nesta forma humana.
Cabe a pergunta:
e os velhos
mestres da Ásia?
Será que os mestres zen e os lamas ocidentais não são
jovens demais e pouco desenvolvidos para
representar a
verdadeira iluminação?
Muitos professores ocidentais diriam que, no seu caso,
isso é verdade. Lá longe pode haver
alguém que se
encaixe na imagem
da perfeita iluminação, mas
essa aparência pode
ser o resultado
de uma confusão entre
o nível arquetípico
e o nível
humano.
Um ditado tibetano
diz que devemos viver a uma distância de pelo menos três vales do
nosso guru.
Como entre esses
vales há montanhas enormes, ver o professor significa
uma dura viagem de vários dias. Mas é só a essa distância que a perfeição do
guru nos inspira.
Quando disse ao abade Ajahn Chah, considerado santo por
milhões de pessoas, que nem sempre ele agia como um iluminado, ele riu e disse:
"Ainda bem, pois do contrário você imaginaria que é possível encontrar o
Buda fora de você. E não é onde ele está."
Na verdade, alguns
dos mais respeitados
mestres asiáticos disseram que
ainda são alunos,
que ainda aprendem
com seus erros. Alguns, como o
Mestre Zen Shunryu Suzuki, nem mesmo se dizem iluminados. Dizia ele:
"Estritamente falando, não há pessoas
iluminadas; há apenas atividade iluminada."
Essa notável afirmação nos diz que ninguém detém a
iluminação.
Ela simplesmente existe em momentos de liberdade.
Pir Vilayat Kahn, o líder de setenta e cinco anos da
Ordem Sufi do Ocidente, dá a sua opinião:
"Se você trouxesse
para a América
os grandes professores
que conheci na Índia e na Ásia, se lhes desse uma casa, dois carros,
uma mulher, três
filhos, um emprego,
seguro e impostos...
todos eles se veriam em grandes dificuldades."
Para que seja
autêntica, a visão
da vida espiritual
que temos no começo, seja ela qual for, deve ser
realizada aqui e agora, no lugar em que vivemos.
Como é a jornada de um ocidental em meio a uma sociedade
complexa?
Como os que devotaram vinte e cinco, trinta, quarenta
anos à prática espiritual aprenderam a viver?
Foram essas perguntas que comecei a fazer para mestres
zen, lamas, rabinos, abades,
freiras, yogues e professores ocidentais
- e para
seus alunos mais avançados. Para
compreender a vida espiritual, comecei do começo.
Perguntei o que nos atrai para a vida do espírito e que
dificuldades temos que superar em nosso
caminho.
Perguntei que dádivas
e despertares alcançaram e o
que dá para
saber sobre iluminação.
Perguntei então o que
acontece depois do
êxtase, à medida
que amadurecemos nos ciclos da vida espiritual.
Existe uma
sabedoria que inclua o êxtase e a roupa suja?
Jack Kornfield
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