Constelações Sistêmicas Interdimensionais:
SETEMBRO - Dias: 15, 18, 22 e 29
A ponte interpessoal
Nos primeiros meses, precisamos ser bem-vindos ao mundo.
Precisamos de um elo profundo com uma pessoa que cuide de
nós, que nos proteja e que sirva de espelho para nós.
Esses primeiros meses são chamados de estágio simbiótico
porque somos inteiramente codependentes de nossa mãe ou de outra figura que
garanta nossa sobrevivência. Dependemos dela para aprender sobre nós mesmos e
para a satisfação das nossas necessidades básicas de sobrevivência.
Nesse estágio, somos indiferenciados.
Isso significa que somos um, natural e inconscientemente
com nosso eu, mas não temos capacidade para refletir e saber conscientemente
que temos um eu.
Precisamos dos espelhos e do eco na voz da nossa mãe para
descobrir nosso Eu Sou.
Éramos “nós” antes de nos tornarmos “eu”.
A vida começa com uma fusão verdadeira do ser.
Nosso destino depende da pessoa que por acaso é nossa
mãe.
“A mão que embala o berço faz tremer o mundo.”
Quando nossa mãe está presente para nós, nos ligamos a
ela.
Essa união cria uma “ponte interpessoal” que é o alicerce
de todos os futuros relacionamentos.
Se a ponte for construída com respeito e valorização
mútuos, formará a planta básica que servirá de modelo para todos os nossos
relacionamentos.
Se a criança é envergonhada indevidamente, a ponte se
parte e ela passa a acreditar que não tem o direito de depender de ninguém.
Isso a predispõe para a formação de relacionamentos
patológicos com comida, drogas, sexo e assim por diante.
John Bradshaw
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