Psicologia Analítica
A palavra mandala
em sânscrito significa círculo e refere-se a desenhos circulares utilizados em
rituais.
No budismo
tibetano mandalas muito elaboradas são instrumentos de contemplação, pois
ajudam a manter a concentração restringindo o campo visual, voltado para o
centro. Há mandalas em todas as culturas e nas produções humanas de todos os
tempos.
Apesar da
variedade, todas as mandalas têm um ponto central, que representa a ideia de um
centro com o qual tudo se relaciona e que ordena todas as coisas.
Para Jung, a
mandala é uma representação simbólica da psique humana. Quando aparece
espontaneamente em sonhos e fantasias, expressa uma tentativa de manter ou
restabelecer a integridade da personalidade.
Essas imagens
podem surgir depois de estados de dissociação psíquica e desorientação frente a
conflitos que geram muito medo, pois expressam a ideia de refúgio seguro, de
equilíbrio interior e totalidade.
Além de favorecer
a meditação profunda, a imagem de uma mandala inspira serenidade e permite
experimentar o sentimento de ordem e sentido da vida.
JUNG, C. G. Os
arquétipos e o inconsciente coletivo.
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