Religião, moral e ética: a nossa concepção do que é certo, errado ou justo tende a ser fortemente influenciada por princípios religiosos, morais e éticos.
Reconhecer as motivações malignas e egoístas de uma mãe narcisista e o
mal que as suas atitudes causam no desenvolvimento e
na qualidade de vida de seus filhos vai de encontro de convicções de religiões
cristãs que promovem uma imagem sagrada e dedicação rígida a todos os tipos de
pais.
A reação mais comum em face de trauma oriundo de relacionamentos familiares disfuncionais é de se proteger ou até defender o comportamento da mãe ou pai e de culpar, mesmo que indiretamente, a atitude do filho como agente do problema.
Raramente questionamos ou desconfiamos do comportamento maternal ou paternal, visto que é certo amar, acreditar e confiar em quem dá abrigo a uma criança. Sobretudo, é errado morder a mão de quem cuida e alimenta, independente da maneira e contexto em que este “cuidado” se materializa e das consequências aos bem estares emocional e psicológico da criança.
Independentemente de você obter a validação externa que tanto almeja em relação ao próprio sofrimento, é importante que entenda e reconheça como o trauma tem o potencial de afetar-lhe como um todo.
Michele Engelke
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