No empenho para deixar o corpo mais solto e mais aberto, nos
deparamos inevitavelmente com a necessidade de abrir e curar o coração.
As escamas do
coração aparecem primeiro em forma de energias inconscientes que
provocam contração.
Os sufis as chamam de “Nafs”, os budistas e hinduístas falam de obstáculos
ao coração puro, os cristãos lutam com os 7 pecados mortais como luxuria e
orgulho.
Em todas as jornadas espirituais temos que enfrentar
diretamente as energias presentes na avidez, na raiva, no orgulho, no medo, na
inquietação e na dúvida – nos hábitos que
fecham o coração.
Inicialmente, podemos descobrir como o coração se fecha,
quando sucumbimos ao poder da nossa própria avidez.
A mente carente ou a miséria em nós querem mais do que
temos agora.
E tentamos usar a experiência externa para suprir a
necessidade espiritual .
Depois de 30 anos de prática, uma professora recorda:
“Meus pais eram do tipo espiritualistas, mas nos anos sessenta
voltei minha energia para o impulso sexual e para o rock and roll. Eu não
queria me aproximar de Deus, sem passar pelos degraus de baixo. Durante anos vi
os homens e a sexualidade como o caminho para a felicidade. Eu me tornei uma atriz de sucesso razoável. Finalmente,
tive a minha dose de sexo e percebi que essa não era a resposta. Eu ainda
queria alguma coisa. Minha mãe sempre me convidava para ir a um retiro de Yoga,
mas eu nunca quis ir porque tinha medo que ela prejudicasse meu estilo sexual.
Um dia eu fui, e foi exatamente isso que tive que resolver. Eu tive que
enfrentar a carência que me impulsionava. Foi esse meu primeiro passo na yoga e
na meditação.”
Para se soltar as peles de dragão da avidez e da
carência, temos antes que saber como elas se prendem ao corpo e as histórias
que contam na mente. Temos que localizar
e dar nomes a nossos anseios. E temos
que descobrir que é possível libertar o coração de seu domínio.
No polo oposto ao desejo e à mente carente descobrimos a couraça escameada que
afasta o mundo: a raiva e o julgamento que rejeitam as coisas como elas são.
Em Geral, quem começa a praticar uma disciplina qualquer,
fica chocado pelo tanto de preconceito,
aversão e ódio que descobre em si mesmo.
Sempre que brigamos com o mundo à nossa volta e o culpamos; rejeitamos, excluímos partes de nós mesmos.
Aleksander Solszhenitsyn, cujos livros sobre a Rússia
Estalinista nos despertaram para o sofrimento de milhões de pessoas, escreve:
“Se ao menos lá houvesse pessoas más praticando
insidiosamente o mal, bastaria separá-las das outras e destruí-las. Mas a linha
que divide o bem do mal passa pelo coração de todo ser humano e quem, entre
nós, está disposto a destruir uma parte do próprio coração?”
#SoniaMonteiro #TerapiaVibracional #Arcturianos #ConstelaçãoFamiliar #ConstelaçãoSistêmica
#ConstelaçõesInterdimensionais #Thoth
#MestresAscensionados #Arcanjos #EuSou #AMAThE #Energia #Espiritualidade
#Ancestralidade #DesenvolvimentoHumano
#Chakras #AlinhamentoEnergético #Códigos #Autoconhecimento #FraternidadeBranca
#GeometriaSagrada
Nenhum comentário:
Postar um comentário