O último aspecto da cura pela atenção plena é a percepção consciente das Leis Universais que governam a vida.
Um ponto essencial é a compreensão do vazio.
Trata-se ade algo extremamente difícil de ser descrito em
palavras.
Na verdade, a compreensão da abertura do vazio precisará
vir diretamente através da experiência da própria prática espiritual.
No ensinamento budista, o “vazio” refere-se à abertura e
à união básicas que vivenciamos quando todas as noções pequenas e estabelecidas
do nosso “eu” tornam-se transparentes ou se dissolvem.
Nós o experimentamos quando vemos que a nossa existência
é transitória, que o nosso corpo, o nosso coração e a nossa mente surgem da
instável teia da vida, em que nada está desconectado ou separado.
As experiências mais profundas levam-nos a uma íntima
percepção consciente da abertura e do vazio essenciais da vida, da sua natureza
instável e que não se pode possuir, da sua natureza como um processo que não
pode ser detido.
Buda descreveu a vida humana compreendendo uma série de
processos sempre mutáveis: um processo físico, um processo de sentimento, um
processo de lembrança e reconhecimento, um processo de pensamento e reação e um
processo de consciência.
Esses processos são dinâmicos e contínuos, sem um único
elemento que pudéssemos chamar de “eu mutável”.
Nós somos um processo, entrelaçados junto com a vida, sem
separação. Surgimos como uma onda no oceano da vida, uma forma transitória, que
forma uma cosia só com o oceano. Algumas tradições chamam esse oceano de Tao, o
divino, o vazio fértil, o não nascido.
Dele, nossa vida surge como um reflexo do divino, como um
movimento ou uma dança da consciência.
E a cura mais profunda surge quando sentimos esse
processo, esse vazio que gera a vida.
Jack Kornfield
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