No século IV, começou a mudar nossa relação com as forças
exteriores, do mundo, e também com as interiores, dentro de nós mesmos. Quando
as palavras que confirmavam esses relacionamentos foram expurgadas dos textos
que as preservavam, começamos a nos sentir como observadores, testemunhando
passivamente as maravilhas da natureza e do nosso corpo.
Tradições como as dos essênios e dos índios norte-americanos
indicam que a nossa ligação com o mundo se estende para além do papel de
observadores, lembrando-nos de que fazemos parte de tudo o que vemos. Num mundo
tão interligado, é impossível olhar passivamente quando uma folha cai da árvore
ou uma formiga corre pelo chão. O próprio ato de observar nos coloca no papel
de participantes.
Em 1920, o físico Niels Bohr formulou uma teoria que
atesta exatamente essa relação e descreveu uma visão semelhante em termos
modernos. Já era fato conhecido que a matéria, no nível atômico, por vezes se
comportava estranhamente, contrariando as teorias aceitas. Simplificando, a
teoria de Bohr, conhecida como princípio da complementariedade, postulava que o
observador de qualquer acontecimento tornava-se parte do evento, apenas pelo
ato de observar. No pequeno mundo das partículas, a observação adquire maior
significado quando “objetos do tamanho de átomos são alterados por qualquer
tentativa de examiná-los”. Seguindo essa linha de pensamento, fica claro que a
ciência moderna busca uma linguagem para descrever a relação de unidade que os
essênios utilizavam como base para suas preces.
O fato de nos considerarmos independentes do mundo à
nossa volta originou a sensação de separação, uma atitude de “aqui dentro”
versus “lá fora”. Às vezes, ocorrem coisas boas; outras vezes, coisas não tão
boas. O mundo parece acontecer em torno de nós, muitas vezes sem razão
aparente. Perdemos muito tempo nos preparando para os percalços da vida,
montando estratégias para sobreviver e superar desafios. Novas pesquisas sobre
as relações que existem entre a força dos sentimentos e a química do nosso
corpo mostram que as implicações de pontos de vista como “nós” e “eles” são
muito amplas e, por vezes, inesperadas.
A ciência demonstrou, por exemplo, que sentimentos
específicos produzem reações químicas previsíveis no organismo, correspondentes
a esses sentimentos. Quando mudamos os sentimentos, a química também muda.
Existe de fato aquilo que chamamos de “química do ódio”, “química de Raiva”,
“química do amor” e assim por diante. Expressões biológicas de emoção aparecem
no corpo, sob a forma dos níveis de hormônios, anticorpos e enzimas presentes
no nosso organismo. A química do amor, por exemplo, é uma afirmação da vida,
que melhora o sistema imunológico e as funções reguladoras do organismo.
Inversamente, a raiva, algumas vezes transformada em culpa, pode expressar-se
como uma supressão da reação imunológica.
Quando vivemos como se o mundo “lá fora” estivesse
separado de nós, abrimos a porta para um sistema de crenças de julgamentos e
para as expressões químicas desse julgamento no nosso corpo. Assim, enxergamos
o mundo em termos de “germes bons” e “germes ruins”, e usamos palavras como
“toxinas” e “resíduos” para descrever os subprodutos das próprias funções que
nos garantem a vida. É num mundo assim que o nosso corpo se torna uma zona de
combate de forças antagônicas, criando campos de batalha biológicos que se
apresentam como males e doenças.
Por outro lado, a perspectiva holística dos essênios considera
todas as facetas de nosso organismo como elementos da mesma força divina e
sagrada que se move através da criação. Cada faceta é uma expressão do criador.
Num mundo no qual tudo o que podemos conhecer e sentir tem origem nessa fonte
única, as bactérias, germes e subprodutos do nosso corpo trabalham em conjunto
para permear-nos de força e vida.
Essa visão nos leva a considerar as lágrimas,
a transpiração, o sangue e os produtos da digestão, que consideramos
“resíduos”, como elementos sagrados da Terra que nos serve, em vez de
detestáveis subprodutos que devem ser eliminados, descartados e destruídos.
O Efeito Isaías
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