24 de set. de 2012

Como lidar com o Medo


Compartilhado pro Dr. Osvaldo Coimbra

Medo da perda, do desconhecido, da mudança, de conturbações sociais ou econômicas, do fracasso, da rejeição, da incompreensão, de perder o emprego, de ficar sem dinheiro, da escassez, da morte, do medo. Olhem quantos medos. Se abrirmos o baú, ficaremos horas falando eles.
O grande medo primário é o medo de morrer. Posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Temos medo daquele momento final, em que passamos para o outro lado. Se eu encaro o fato de que, assim como nasci sozinho, vou morrer sozinho, me apaziguo sobre a ideia do medo. Na verdade, só quando pudermos aceitar a morte como a outra face da vida é que poderemos viver sem medo, pois o máximo que pode nos acontecer é morrer.
O resto dos medos resume-se ao medo de viver e ao medo da rejeição, de não ser amado. Poucos de vocês sentiram-se realmente amados e acolhidos pelos pais na infância.
A criança tem uma forma diferente de decodificar o mundo da do adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as proteções da racionalidade que vocês têm. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente até os seis, sete anos. Vejam que suas experiências de infância com relação ao amor são tão difíceis que muitos lembram pouco ou quase nada disso - precisaram se entorpecer para não sentir as dores que tiveram quando crianças. Então, esse medo de não ser amado sempre vai existir; é o medo da criança que está dentro de cada um de vocês.
A partir do momento em que você, como adulto, aceitar que alguns não o amam (porque a criança quer ser amada por todos), pode se trabalhar e se permitir conviver com a idéia de que nem todo mundo vai amá-lo. Com isso, você ficará bastante aliviado com relação ao medo da rejeição. Você não tem que ser perfeito. Você é apenas aquilo que é. Alguns podem gostar, outros não. O que se pode fazer?
O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. Ela pode aguentar um prato muito pobre, falta de agasalho, viver numa casa humilde, pode aguentar essas coisas porque não tem termos de comparação; não sabe que existem casas maiores e mais aquecidas e mesas mais fartas - e o que traz a infelicidade é sempre a comparação. Se a criança for nutrida amorosamente pelos pais, não terá medo da perda da abundância. É tudo uma questão de auto aceitação.
Você está tranquilo consigo mesmo quando sabe que o mundo o aceita (quando os seus pais o aceitam, o mundo o aceita). Se você não tem algo aqui, arruma lá, vai montar uma lojinha na rua, vai fazer sanduíches para vender, vai ter milhares de outras opções para sobreviver. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.
Sombras do passado - Há medos que vêm de vidas passadas. Como vocês sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas que ficam impregnadas no sistema nervoso central. A partir do momento em que tenham alguma experiência que traga reminiscências, entram naquela faixa do passado outra vez. Essa faixa de medo ancestral vem em pensamentos que nós chamamos de pensamentos de fundo.
Temos dois tipos de pensamentos. O pensamento de frente é aquele óbvio, que tem forma, começo, meio e fim; é concreto, mais claro, mais elaborado. Já o pensamento de fundo é amorfo, indefinido e permeia os outros pensamentos. Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde atuam os atores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo.
Esse é um dos piores medos, pois não se conhece sua causa e ele fica lá no fundo, presente, e é difícil de ser trabalhado. Sempre que começarmos a senti-lo, devemos parar para olhá-lo de frente e fazer um raio X dele. É preciso analisá-lo e dissecá-lo. Mais adiante, vamos falar como trabalhar com ele.
O medo também pode ser incutido por formas-pensamento do inconsciente coletivo. O homem é o que ele pensa, e a grande maioria dos homens modernos pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que ele vê na televisão ou lê nos jornais são fatos atemorizantes, que o fazem achar que está vivendo num mundo totalmente caótico. Mas, o que vocês às vezes se esquecem é que tanto a televisão quanto os jornais são baseados no que chamamos faits divers, fatos diversos, extraordinários. Eles são o retrato de ocorrências anormais. Aquele homem que sai de casa para trabalhar e volta para casa, aquela senhora que ficou preparando as coisas para os filhos - esses não dão notícia.
Essas formas-pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de vocês como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se em seu corpo emocional. É como se uma grande nuvem unisse todos vocês, principalmente nas questões que envolvem o corpo emocional. Numa empresa, por exemplo, onde se vibra a desarmonia, existem grandes tensões ou o chefe está desequilibrado, todos são contaminados e passam a agir em desequilíbrio, desarmonia e tensão.
Como lidar com os medos - Cada um vai fazer uma lista dos seus medos. Depois, vai priorizá-los e começar a trabalhar com eles do menor para o maior. Comecemos, vamos dizer, pelo medo de barata. Simule internamente o encontro com a barata. Analise seus sentimentos com relação a ela, pense no que fazer. Exercite isso até que, um dia, quando encontrar uma barata, você vai simplesmente pegar um inseticida sem lembrar do seu medo. Comece trabalhando cada pequeno medo até poder encarar os grandes e dissecá-los. É preciso encarar cada medo com tranquilidade, compreendendo que eles fazem parte de registros ancestrais ou até de registros familiares e que não nasceram com você.
O medo é aprendido. Por que o índio é destemido? Porque sua sociedade trabalhou isso nele desde pequeno, acostumando-o com a floresta, os animais e as outras tribos. Ninguém ouviu falar de índio com medo por causa dessa cultura. A criança não nasce com medo, e se ela o aprendeu, pode desaprendê-lo. É uma questão de treinamento.
Procurem, na infância, lembranças de situações em que não tiveram medo. Por exemplo, um dia em que foram a um circo e passaram a mão sobre a cabeça de uma oncinha sem nenhum temor. Resgatem aquela sensação de conforto, de não ter medo, tragam para sua vida de agora, para enfrentar o medo que está sentindo.
Olhe seus medos com mais tranquilidade. A compreensão será sempre maior, filhos, quando aceitarmos que nem uma folha cai da árvore sem que haja o Conhecimento Universal sobre isso, sem que haja uma razão - embora possa ser muito difícil para vocês, no momento, compreender isso.  A malha das encarnações, experiências e seres que vão se encontrando é tão intrincada mas tão perfeita, que é difícil de aceitar. Até aquela folha que caiu da árvore já estava prevista. Se é assim, um medo que eu criei - como o de perder o emprego, por exemplo - não tem razão de ser porque só vai acontecer se o desenho de minha vida for para que isso aconteça. E se eu sou o arquiteto da minha própria vida, terei condições de ultrapassar essa fase, vibrando na coragem e na harmonia.
A partir do momento em que aceitam o fluxo da Energia Universal (Energia Cósmica), ela começa a passar por todos os canais de seus corpos e o medo não mais deverá estar presente. Se não existirem obstruções, que são os pontos de conflito (uma mente perturbada ou um coração endurecido onde a energia não flui), os eventos exteriores transcorrerão de maneira harmoniosa, não havendo necessidade do temor. Se vocês se vêm dentro de seus Corpos de Luz, com a energia fluindo com harmonia, podem ter a certeza de que, aos poucos, ao reeducar seus pensamentos e sentimentos, a infelicidade desaparecerá e vocês irão ao encontro à tranquilidade, percorrendo o aprendizado que precisavam realizar.
A primeira experiência de modificação é viver sem medo. Você pode sair na rua para passear porque sabe que nada de mal vai acontecer. Pode se expor da maneira que quiser, ficar tranquilamente numa plateia de quinhentas mil pessoas porque aceita que tudo está no lugar onde deve estar. Além do mais, vocês são como pequenos arco-íris, com diferentes nuanças de vibração em seus corpos sutis. Conforme se comunicam, passam vibrações um para o outro, numa mesma sintonia, como um diapasão. Se você vibra num tom, o outro devolve para você o mesmo tom. Se o tom for de harmonia, de tranquilidade ou de vitória, o outro não devolverá a vocês raiva, medo ou qualquer coisa contrária ao que emitiram.
Vocês acharão graça do que vou falar, mas a verdade é que o ladrão é um grande sensitivo. Ele sabe escolher muito bem a pessoa que está com medo de ser assaltada. O mesmo ocorre com o cachorro, que sempre vai atrás de quem tem medo, atraído pela vibração. O ladrão também localiza, no meio da multidão, aquele que vibra desarmoniosamente. Por todos esses motivos, é bom que a gente abandone mesmo o medo.
A partir do terceiro milênio, não mais será necessário um aprendizado de tanta dor e sofrimento. Os novos aprendizados serão feitos com alegria. Em vez de provas rudes, provas cada vez mais leves, apenas para checar se aquele preguinho na parede está firme. Esses pequenos testes serão encarados como pequenos inconvenientes e, uma vez compreendidas as lições que eles trazem, não mais voltarão a ocorrer em suas vidas
Volto a pedir que façam uma lista daquelas circunstâncias que estão sempre se repetindo para que possam perceber qual é a mensagem que a espiritualidade está mandando, e o que vocês têm que aprender com esses acontecimentos.
Proponham-se, realmente, e de uma vez por todas, a erradicar o medo. Ele não será mais necessário neste milênio. Vocês vão se tornar aquele índio valente, tranquilo e harmonizado com a sua função no mundo - porque a função dele é ser um índio, viver como um índio e morrer como um índio, com os seus próprios valores.
Que vocês possam encontrar dentro de si esse valor maior que norteará suas vidas no terceiro milênio. Esses valores, absolutamente, não abrangem o medo.
Vamos firmar uma espécie de compromisso. Leiam o trecho abaixo em voz alta para lacrar, no astral, sua intencionalidade de erradicar o medo completamente de suas vidas:
"Eu, nesse momento, plenamente consciente do Ser Divino que sou, passando por uma experiência na tridimensionalidade, aceito, de uma vez por todas, o meu compromisso universal de ser Luz. Portanto, todos e quaisquer sentimentos contrários a esse momento único de iluminação, daqui para frente, deverão ser abandonados. Nesse momento, é meu compromisso junto ao plano espiritual e junto às Consciências Cósmicas abandonar, de uma vez por todas, o sentimento de medo e ansiedade, completamente desnecessários para essa nova fase da minha vida. Solicito à Alta Espiritualidade a Iluminação, o Discernimento e a Vontade para que eu possa encarar de uma vez por todas as minhas ansiedades e os meus medos, sabendo que são contrários ao Amor e a Fé. Que a luz da Alta Espiritualidade possa encontrar o reflexo dentro de mim, para que tudo isso possa acontecer. Que eu possa permanecer num mar de Harmonia, Alegria e Amor."
É muito importante que cada um de vocês possa passar para os amigos e conhecidos esse tipo de trabalho, para que eles também possam superar suas ansiedades e seus medos.
Autor: Shon Thor, de Órion
Canal: Heloísa Fagundes



9 de set. de 2012

Campo das Constelações Sistêmicas Familiares e os Arcturianos Reflexões sobre minha experiência


Campo das Constelações Sistêmicas Familiares e os Arcturianos
Reflexões sobre minha experiência  

Bert Hellinger observou as Ordens do Amor e os Movimentos da Alma, ao construir o método das Constelações Sistêmicas.

Primeiramente costumo mencionar aos grupos que vão conhecer meu trabalho com Constelações, que acho impressionantemente incrível, sair da Alemanha de Hitler um método tão essencialmente curador e que possibilita extensão curativa multidimensional e exponencial junto a ancestralidade. Bert então, obviamente, é um SER de altíssima estirpe espiritual, ao canalizar no Planeta essa possibilidade.

Observar as  Ordens do Amor, vem de encontro as diversas teorias e práticas concebidas para a Cura da Humanidade. O Amor essencial e incondicional, que como Humanos procuramos conhecer, é o caminho de resgate do EU Superior, Divino e de origem que somos, é o próprio Religare vertical com às Hierarquias Espirituais Superiores.

Empreender esta jornada de volta pra casa, implica na essência de nossa Missão de Vida comum, inúmeros aprendizados no decorrer de nossa existência, nos conduzindo continuamente a sair do ciclo kármico, através da compreensão dos fatos e acontecimentos do destino, pelo foco da compaixão e não julgamento, libertando-se do drama em si.

Através do Campo Akashico, é possível acessar níveis superiores da Consciência Humana e mover-se no invisível com os olhos da alma.

Quando uma pessoa elabora uma questão para ser constelada, certamente esta elaboração acontece no plano mental, a partir de suas emoções a respeito de uma resultante em sua vida, de um sintoma, de um reflexo observável e constatável racionalmente.

Ao entregar-se ao Campo das Constelações, que é superior e muito maior, é possível acessar o foco de origem desta questão.

Cabe mencionar, que eu particularmente, assumo explicitamente, que atuo com Egrégoras Espirituais multidimensionais, que o Campo que se ancorou no meu trabalho, permite uma ação que vai além da técnica em si, que confesso aplico o essencial e me entrego no fluxo energético que se estabelece. Assim diversas entidades participam, contribuindo com o trabalho em diversas dimensões, de acordo com a necessidade de cada Sistema.

Os Arcturianos (Estelares com quem conduzo Terapias Vibracionais, utilizando o Sistema Arcturiano de Tratamentos Multidimensionais), tem por um dos seus objetivos a Cura Emocional e uma grande habilidade e interesse em trabalhar com grupos, haja vista as Egrégoras formadas a partir da intencionalidade grupal, serem potencializadas em sua capacidade. Estes SERES de dimensões mais elevadas, estão plenamente presentes nos trabalhos de Constelações, face a oportunidade multidimensional e exponencial de cura, principalmente emocional, e grande possibilidade de um Sistema concluir ou minimizar os inúmeros eventos da teia kármica que se estabelece por diversas gerações. Os Arcturianos atuam em conjunto com os Mestres Ascencionados da Fraternidade do Todo.

Uma vez esclarecido esse ponto, volto então às minhas reflexões e observações em minha experiência com Constelações Sistêmicas.

Tenho percebido que os trabalhos espirituais por si só, são extremamente importantes, porém o entendimento emocional do próprio comportamento, associado ao despertar espiritual é que de fato promovem transformações de atitudes e padrões repetitivos limitantes. Pois mesmo a partir da compreensão da espiritualidade, os componentes emocionais continuam assombrando o indivíduo e ainda com muito esforço, alguns padrões continuam se repetindo em sua vida de maneira insatisfatória, o que o faz sentir um extremo desgaste e desânimo, pois não entende os reais motivos disso acontecer.

Por este motivo os Arcturianos dedicam-se fortemente a cura emocional, através de inúmeros recursos e técnicas para expansão de consciência humana, pois a partir desta cura emocional, ainda que por camadas possíveis e de acordo com as possibilidades de cada um em seu processo pessoal, que é possível avançar no processo evolutivo e assim atingir níveis de freqüências energéticas e espirituais mais elevadas, agregando então, aos movimentos ascensionais que estamos vivendo neste momento planetário.

Assim, o Campo das Constelações tem sido um recurso absolutamente fundamental para o acesso a estas possibilidades de cura emocional sistêmica, atingindo maior longevidade na hierarquia ancestral.

No decorrer de um processo de Constelação, um representante acaba catalizando o campo emocional de um ancestral que apresenta (naquele momento) a maior força de um fato específico, ocorrido no passado,  que venha impactando o constelante que trouxe a questão.

Porém, tem sido ainda mais comum, a identificação de um padrão longínquo
de repetições de comportamentos, por repetições de padrões emocionais, nestes casos, os dramas em si são de “menor” importância, pois a hierarquia ancestral mostra disponibilidade e anseio pela libertação destas dores emocionais que as prendem naquela dimensão temporal, e ao serem trabalhadas, sentem-se aliviadas, desprendendo-se e encaminhando-se espiritualmente, assim promovendo impactos exponencialmente positivos em todo Sistema, analogicamente um “Up Grade” no Sistema.

Tais impactos de transformações confirmados pelos relatos que atingem os familiares dos constelantes num breve espaço de tempo após a realização da Constelação.

Existem fatores muito comuns entra as famílias, face à aspectos culturais, como por exemplo culturas mais introspectivas como os orientais e de épocas, como exemplo a submissão das mulheres diante aos maridos.

Desequilíbrio entre o masculino e feminino que ressoam nos relacionamentos de casais, quando um dos parceiros sente-se superior ao outro.

Interrupção dos fluxos de amor, através da não expressão do amor de pais para filhos, negação da maternidade por diversos motivos, repressões sexuais ou impulsos sexuais acentuados, gerando abusos em diversas formas, sexuais, morais e emocionais.

É da essência da natureza humana, a necessidade de pertencimento, reconhecimento e amor, não ser atendido implica  em diversas formas de limitações, transtornos, doenças, vícios, bem como repetições e compensações sistêmicas como dificuldades financeiras, de carreiras profissionais, de relacionamentos afetivos, dentre outras.

Constelações Sistêmicas possibilita a elucidação e esclarecimento destas manifestações, desatando estes nós do passado, trazendo soluções e reorganização do sistema familiar, restabelecendo o Fluxo do Amor, através do Movimento da Alma.

Sonia Valéria
Setembro/2012