30 de abr. de 2020

RECONHECENDO NOSSOS FILHOS (parte 4)


Nós somos seres humanos. O que isso significa?
O domínio da vida não é uma questão de controle, e sim de encontrar um equilíbrio entre o humano e o Ser.
Mãe, pai, marido, esposa, jovem, velho, os papéis que interpretamos, as funções que desempenhamos, o que quer que façamos - tudo isso pertence à dimensão humana, tem sua importância e precisa ser respeitado.
 No entanto, em si mesmas, essas coisas não são suficientes para nos proporcionar uma vida plena nem relacionamentos significativos.
O humano apenas nunca é o bastante, não importa quanto nos esforcemos nem o que sejamos capazes de conquistar.
Porém, há também o Ser.
Ele se encontra na presença calma, alerta da Consciência em si, a Consciência que nós somos. O humano é forma.
O Ser é sem forma.
O humano e o Ser não estão separados, mas interligados.
Na dimensão humana, somos, sem dúvida, superiores aos nossos filhos.
Somos maiores, mais fortes, sabemos mais e conseguimos fazer mais.
Se essa dimensão for tudo o que conhecemos, então nos veremos acima deles, ainda que de modo inconsciente.
E faremos com que se sintam inferiores, ainda que de modo inconsciente também.
Não existe igualdade entre nós e eles porque só existe forma nesse relacionamento - e na forma, é claro, não somos semelhantes.
Podemos amá-los, contudo nosso amor é apenas humano, isto é, condicional, possessivo, intermitente.
Apenas além da forma, no Ser, nós somos iguais.
E somente quando encontramos a dimensão sem forma em nós mesmos é possível haver amor verdadeiro nessa relação.
A presença que nós somos, o "eu sou" eterno, reconhece a si mesma em outro indivíduo, e este - neste caso, o filho - se sente amado, ou seja, reconhecido.
Amar é reconhecermos a nós mesmos no outro.
A alteridade então se revela uma ilusão que pertence ao reino puramente humano, o reino da forma.
O anseio por amor que existe em toda criança é o anseio por ser reconhecida não no nível da forma, mas no plano do Ser.
Quando os pais distinguem apenas a dimensão humana das crianças e negligenciam o Ser, elas sentem que o relacionamento é insatisfatório, que algo essencial está faltando.
Assim, poderão acumular dor e, algumas vezes, até um ressentimento inconsciente em relação aos pais. "Por que vocês não me reconhecem?"
Isso é o que a dor e o ressentimento parecem dizer. Sempre que alguém nos reconhece, isso traz a dimensão do Ser mais plenamente para o mundo por meio de nós dois.
Esse é o amor que redime o mundo.
Tenho falado sobre isso de modo mais específico no que se refere aos filhos, porém essa é uma questão que se aplica a todos os relacionamentos.
Diz-se que "Deus é amor", no entanto isso não está certo.
Deus é a Vida Única que está nas incontáveis formas de vida e além delas.
O amor implica dualidade: quem ama e quem é amado, sujeito e objeto.
Portanto, ele é o reconhecimento da unicidade no mundo da dualidade.
Isso é o nascimento de Deus no mundo da forma.
O amor torna o mundo menos "terreno", menos denso, mais transparente para a dimensão divina, a própria luz da consciência.
Eckhart Tolle


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29 de abr. de 2020


PATERNIDADE E MATERNIDADE CONSCIENTES (Parte 3)


Muitos filhos guardam raiva ou ressentimento dos pais.
A causa disso costuma ser a falta de autenticidade do relacionamento.
O filho tem um profundo desejo de que o pai e a mãe estejam presentes como seres humanos, e não como papéis, não importa com que grau de consciência essa interpretação esteja sendo feita.
Podemos estar realizando tudo o que é certo e da melhor forma possível para nosso filho, ainda assim, fazer o melhor não é o bastante.
Na verdade, fazer,  nunca é o suficiente se negligenciamos o Ser.
O ego não sabe nada do Ser, porém acredita que acabaremos sendo salvos porque "fazemos". Quando estamos sob seu domínio, acreditamos que, realizando mais e mais, vamos acabar acumulando "feitos" suficientes para nos sentir completos em determinado momento no futuro.
Não, não vamos.
Tudo o que conseguiremos com toda essa ação será nos perder de nós mesmos.
A civilização inteira está desorientada por fazer aquilo que, por não ter raízes no Ser, se torna inútil.
Como levamos o Ser para a vida de uma família atarefada, para o relacionamento com nossos filhos?
A chave é lhes dar atenção.
Existem dois tipos de atenção.
Um deles,  podemos chamar de atenção baseada na forma. O outro é a atenção sem forma.
A atenção baseada na forma está sempre vinculada de alguma maneira a fazer ou avaliar. "Já fez sua lição de casa? Coma tudo. Arrume seu quarto. Escove os dentes. Faça isso. Pare de fazer aquilo. Vamos logo, apronte-se." Qual é a próxima tarefa? Essa pergunta resume muito bem aquilo com o que a vida familiar se parece num grande número de lares.
A atenção baseada na forma é necessária e tem seu lugar.
Porém, se ela for tudo o que existe no relacionamento com os filhos, é porque a dimensão essencial está faltando e o Ser se torna completamente obscurecido pelo fazer, pelas "preocupações mundanas",
A atenção sem forma é inseparável da dimensão do Ser.
Como ela funciona?
Enquanto observamos, escutamos, tocamos ou ajudamos nossos filhos, permanecemos atentos, calmos, inteiramente presentes tudo o que queremos é aquele instante como ele é. Dessa maneira, damos lugar ao Ser.
Nesse momento, se estamos presentes, não somos o pai nem a mãe, e sim a atenção, a calma, a presença que está escutando, olhando, tocando e até mesmo falando.
Somos o Ser por trás do fazer.
Eckhart Tolle

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28 de abr. de 2020

Entre Pais e filhos - SOFRIMENTO CONSCIENTE


Se você tem filhos pequenos, ofereça-lhes toda a ajuda, orientação e proteção que estiver ao seu alcance.
Contudo, mais importante ainda é: dê-lhes espaço - espaço para que possam existir.
Você os trouxe ao mundo, mas eles não são "seus".
A crença "Eu sei o que é melhor para você" pode ser adequada quando as crianças são muito pequenas; porém, à medida que elas crescem, essa ideia vai deixando de ser verdadeira. Quanto mais expectativas você tiver em relação ao rumo que a vida delas deve tomar, mais estará sendo guiado pela sua mente em vez de estar presente para elas.
No fim das contas, seus filhos cometerão erros e sentirão algum tipo de sofrimento, assim como acontece com todos os seres humanos.
Na realidade, talvez eles estejam equivocados apenas do seu ponto de vista. O que você considera um erro pode ser exatamente aquilo que seus filhos precisam fazer ou sentir. Proporcione o máximo de ajuda e orientação, porém entenda que às vezes você terá que permitir que eles falhem, sobretudo quando estiverem se tornando adultos.
Pode ser que às vezes você também tenha que deixá-los sofrer.
A dor pode surgir na vida deles de repente ou como uma consequência dos seus próprios erros.
Não seria maravilhoso se você pudesse poupá-los de todo tipo de dissabor? Não, não seria. Eles não evoluiriam como seres humanos e permaneceriam superficiais, identificados com a forma exterior das coisas.
A dor nos leva mais fundo. O paradoxo é que, apesar de ser causada pela identificação com a forma, ela também corrói essa identificação.
Uma grande parte do sofrimento é provocada pelo ego, embora, no fim das contas, ele destrua o ego, mas não até que estejamos sofrendo conscientemente.
A humanidade está destinada a superar o sofrimento, contudo não da maneira como o ego imagina.
Um dos seus numerosos pressupostos errôneos, um dos seus muitos pensamentos enganosos é: "Eu não deveria ter que sofrer." Algumas vezes, essa ideia é transferida para alguém próximo a nós: "Meu filho não deveria ter que sofrer." Esse pensamento está na raiz do sofrimento, que tem um propósito nobre: a evolução da consciência e o esgotamento do ego. O homem na cruz é uma imagem arquetípica. Ele é todo homem e toda mulher.
Quando resistimos ao sofrimento, o processo se torna lento porque a resistência cria mais ego para ser eliminado.
No momento em que o aceitamos, porém, o processo se acelera porque passamos a sofrer de modo consciente.
Conseguimos aceitar a dor para nós mesmos ou para outra pessoa, como um filho ou um dos pais.
Em meio ao sofrimento consciente existe já a transmutação.
O fogo do sofrimento transforma-se na luz da consciência.
O ego diz: "Eu não deveria ter que sofrer", e esse pensamento aumenta nossa dor.
Ele é uma distorção da verdade, que é sempre paradoxal.
A verdade é que, antes de sermos capazes de transcender o sofrimento, precisamos aceitá-lo.
Eckhart Tolle

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27 de abr. de 2020

PATERNIDADE E MATERNIDADE: PAPEL OU FUNÇÃO?


Muitos adultos interpretam papéis quando falam com os filhos pequenos. Usam palavras e sons idiotas. Tratam a criança com superioridade, e não de igual para igual. O fato de que, temporariamente, sabemos mais ou somos maiores não quer dizer que a criança não seja igual a nós. A maioria dos adultos, em determinada altura da vida, encontra-se no papel de pai ou mãe, que é universal.
A questão da maior importância é: somos capazes de desempenhar essa função e de executá-la bem, sem nos identificarmos, isto é, sem que ela se torne um papel?
Parte da função necessária de ser pai ou mãe é atender as necessidades da criança, impedindo que ela corra perigo. E, às vezes, dizer-lhe o que fazer e o que não fazer.
No entanto, quando ser pai ou mãe se torna uma identidade, ou seja, sempre que nossa percepção do eu é, totalmente ou em grande parte, extraída disso, a função ganha uma ênfase exagerada e nos domina.
Prover as necessidades dos filhos assume proporções excessivas e os torna mimados, enquanto impedi-los de correr perigo se transforma em superproteção e interfere na necessidade que eles sentem de explorar o mundo e experimentar coisas novas por si mesmos.
Dizer às crianças o que fazer e o que não fazer passa a ser controlar, reprimir. Além disso, a identidade que interpreta um papel permanece atuante por um longo tempo, mesmo depois que essas funções em particular já não são mais necessárias.
Assim, pais e mães não conseguem deixar de ser pais até mesmo quando o filho já é adulto. Eles não são capazes de se desvincular da necessidade de serem imprescindíveis a ele.
Ainda que o filho já tenha 40 anos de idade, não conseguem abandonar a idéia "eu sei o que é melhor para você".
O papel de pai e mãe continua a ser interpretado compulsivamente, por isso não existe um relacionamento autêntico.
Os pais se definem por esse papel e, de forma inconsciente, têm medo de perder a identidade se o abandonarem.
Se seu desejo de controlar ou influenciar as ações do filho adulto é contrariado - como costuma acontecer -, eles começam a criticar ou mostrar sua desaprovação ou tentam fazer com que o filho se sinta culpado, tudo numa tentativa não consciente de preservar seu papel, sua identidade.
A impressão é de que estão preocupados com o filho, e eles próprios acreditam nisso, mas, na verdade, sua intenção é apenas conservar seu papel-identidade.
Todas as motivações egóicas são voltadas para a autovalorização e o interesse do próprio eu - e algumas vezes elas se disfarçam de forma muito inteligente, até mesmo para a pessoa em quem o ego está atuando.
Os pais que se identificam com esse papel também podem tentar se tornar mais completos por meio dos filhos.
Assim, a necessidade que o ego tem de manipular os outros para que satisfaçam seu contínuo sentimento de carência é dirigida a eles.
Se a maioria dos pressupostos e das motivações inconscientes por trás da compulsão dos pais de manipular os filhos se tornasse consciente e fosse dita, provavelmente incluiria algumas mensagens como estas, senão todas elas:
"Quero que você alcance o que eu nunca consegui.
Desejo que você seja alguém aos olhos do mundo para que eu também possa ser alguém por seu intermédio.
Não me decepcione.
Eu me sacrifiquei tanto por você.
O objetivo da minha desaprovação em relação a você é fazê-lo se sentir tão culpado e constrangido que, finalmente, atenda meus desejos.
Sem contar que sei o que é melhor para você.
Eu o amo e continuarei amá-lo se você fizer o que sei que é certo para sua vida."
Quando fazemos com que essas motivações se tornem conscientes, constatamos na hora quanto elas são absurdas. O ego que está por trás delas fica visível, assim como seu distúrbio. Alguns pais com quem falei compreenderam imediatamente: "Meu Deus, era isso o que eu vinha fazendo?"
Depois que vemos o que estamos fazendo ou fizemos, percebemos também a futilidade de tudo isso, e esse padrão inconsciente chega ao fim por si mesmo.
A consciência é o maior agente para a mudança. Se seus pais estão agindo assim com você, não lhes diga que eles estão inconscientes e que são subjugados pelo ego. É provável que essa afirmação os deixe ainda mais inconscientes, pois o ego adotará uma postura defensiva.
Basta que você reconheça que isso é o ego dentro deles e não o que eles são.
Os padrões egóicos, até mesmo os mais antigos, algumas vezes se dissolvem de uma forma quase milagrosa quando não nos opomos a eles internamente. A oposição lhes dá uma força renovada.
No entanto, ainda que não desapareçam, você será capaz de aceitar o comportamento dos seus pais com compaixão, sem a necessidade de reagir a ele, isto é, sem personalizá-lo.
Tome consciência também dos pressupostos ou das expectativas inconscientes que estão por trás das suas antigas e habituais reações a seus pais. "Eles deveriam aprovar o que eu faço. Tinham que me entender e me aceitar como sou." Verdade? Por quê? O fato é que eles não aceitam porque não conseguem.
Sua consciência está em evolução, ainda não deu o salto quântico para o nível de estar ciente. Eles ainda não são capazes de abandonar a identificação com seu papel. E você dirá: "Sim, mas não posso me sentir feliz e à vontade com quem eu sou, a menos que tenha a aprovação e a compreensão deles." Verdade? Que diferença faz a aprovação ou a desaprovação deles em relação a quem você é? Todos esses pressupostos não analisados causam um grande número de emoções negativas, uma significativa quantidade de infelicidade desnecessária.
Fique alerta. Será que alguns dos pensamentos que passam pela sua cabeça são a voz interiorizada do seu pai ou da sua mãe dizendo talvez algo parecido com "Você não é bom o bastante, nunca chegará a ser alguma coisa" ou fazendo outro julgamento mental?
Se você estiver consciente, será capaz de reconhecer essa voz pelo que ela é: um velho pensamento condicionado pelo passado.
Além disso, não precisará mais acreditar em todos os seus pensamentos. Verá que se trata de algo antigo, nada mais.
Consciência significa presença, e apenas ela pode dissolver o passado inconsciente dentro de nós. "Se você pensa que é tão iluminado, passe uma semana com seu pais", disse o mestre espiritual Ram Dass. Esse é um bom conselho.
O relacionamento com os pais não só é a interação primordial que dá o tom para todas as interações subseqüentes como também se constitui num bom teste para nosso grau de presença.
Quanto maior for o passado compartilhado existente num relacionamento, mais presentes precisamos estar.
Caso contrário, seremos forçados a reviver o passado repetidas vezes.
Eckhart Tolle


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26 de abr. de 2020

A FELICIDADE COMO UM PAPEL VERSUS A FELICIDADE VERDADEIRA


-Como vai você?
- Ótimo.  Não poderia estar melhor...
Verdadeiro ou falso?
Em muitos casos, a felicidade é um papel que as pessoas representam.
Um exterior sorridente pode ocultar um grande sofrimento.
Depressão, esgotamento e reações exageradas são comuns quando a infelicidade é encoberta por sorrisos, sempre que há negação, algumas vezes até mesmo para si próprio, de que existe muita infelicidade. Quando nos sentimos infelizes, primeiro precisamos reconhecer esse fato.
E nunca afirmarmos: "Sou infeliz."
A infelicidade não tem nada a ver com quem nós somos.
Se você estiver passando por isso, diga: "Há infelicidade em mim." Depois, analise o que está acontecendo na sua vida. Uma situação em que você se encontra pode ter algo a ver com essa sensação. Talvez seja preciso fazer alguma coisa para mudá-la ou para sair dela.
Se não houver nenhuma solução ao seu alcance, encare isso e afirme: "Bem, é o que está acontecendo neste momento. Não posso nem aceitar isso nem me sentir infeliz." A causa primária da infelicidade nunca é a situação, mas nossos pensamentos sobre ela.
Portanto, tome consciência dos pensamentos que estão lhe ocorrendo. Separe-os da situação, que é sempre neutra - ela é como é.
Existe a circunstância ou o fato, e você terá seus pensamentos a respeito deles.
Em vez de criar histórias, atenha-se aos fatos.
Por exemplo: "Estou arruinado" é uma história.
Ela limita a pessoa e a impede de tomar uma providência eficaz. "Tenho 50 centavos na minha conta" é um fato. Encarar os fatos é sempre fortalecedor.
Tome consciência de que, na maioria das vezes, o que você pensa é o que cria suas emoções - observe a ligação entre eles.
Em vez de ser seus pensamentos e suas emoções, seja a consciência por trás deles.
Não busque a felicidade. Se fizer isso, não a encontrará porque buscar é a antítese dela.
A felicidade é sempre evasiva, contudo você pode se libertar da infelicidade agora, encarando-a em vez de criar histórias sobre ela.
A infelicidade encobre nosso estado natural de bem-estar e nossa paz interior, que são a origem da verdadeira felicidade.
Eckhart Tolle


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24 de abr. de 2020


Assisti ao filme Sergio com Wagner Moura, sobre o Diplomata BRASILEIRO Sergio Viera de Mello. Não um Herói, apenas um Propósito...

Em tempo onde caráter é "poeira", onde Honra, Propósito e Missão de Vida são tão absolutamente imprescindíveis para a sobrevivência da mente, para nutrição da Alma, me tocou a história da trajetória deste homem.

Num tempo onde a vaidade, a ganância, o poder sem amor, venenos da Humanidade, ainda permanecem como vilões corrompendo a integridade, Homem após Homem...

Senti um tanto de alívio e orgulho...senti uma respiração, na confiança de que uns tantos outros Seres despertaram e foram, são e serão sempre diferentes, não perfeitos, mas convictos de que SIM, é possível viver a DIGNIDADE HUMANA.

Diálogo com uma senhora de 80 anos:
Sou muito orgulhosa, minha vida inteira morei sozinha, e cultivei eu mesma a terra, nunca dependi de ninguém pra nada. E agora estou aqui, há 3 anos, dependendo de doações da ONU. É complicado.

E o que a Senhora quer??

Quero subir ao céu e virar uma nuvem. E depois, como nuvem viajar pelo céu até minha casa, e, ao ver minha terra, quero me transformar em chuva, e cair do céu, aterrissando no solo para permanecer para sempre no lugar ao qual pertenço”.

QUALQUER UM DE NÓS, TODOS NÓS, QUEREMOS SER VISTOS, TRATADOS COM DIGNIDADE!!
Sonia Monteiro







Para o amor incondicional florescer - Eckhart Tolle


Podemos transformar um relacionamento viciado em um relacionamento verdadeiro?

Sim, se estivermos conscientes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais funda no Agora.

A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor incondicional florescer, a luz da nossa presença tem de ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine.

Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação.

Pôr fim à identificação com o sofrimento do corpo é trazer a presença para o sofrimento e, assim, transformá-lo.

Pôr fim à identificação com o pensamento é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.

Se paramos de injetar “auto-suficiência” na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso para julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos.

Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor incondicional, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro.

O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego.   Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro.

Você, então, ou vai se afastar – com amor – ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim.

O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de outro corpo, de nenhuma forma externa.

Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura.
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23 de abr. de 2020

Dar voz à Criança Ferida


Um estágio de lamentar sua própria dor envolve a raiva. A raiva é a emoção mais proibida para uma criança. Pais patriarcais não toleram raiva nos filhos. A raiva é rotulada de pecado mortal pelos patriarcas religiosos; as crianças são aterrorizadas escutando que arderão no fogo do inferno se expressarem raiva aos pais.
Mesmo que você tenha escapado dessas ameaças, provavelmente foi punido ao expressar raiva. Muitos foram abandonados ao fazê-lo.
Por outro lado, alguns podem ter tido liberdade absoluta para expressar sua raiva. Esse costuma ser o caso em famílias caóticas, em que o progenitor é uma criança adulta, cuja criança ferida faz qualquer coisa para ser amado.
Ele/Ela se torna um pai/mãe fantoche e capacho. Nesse caso, você expressa sua raiva de maneira indisciplinada e indiferenciada. Essa falta de estrutura e controle também é assustadora.
Nos dois cenários, você aprende a temer a própria raiva.
Neste estágio envolve a expressão da raiva que está por baixo das suas mágoas. O trabalho com a raiva pode ser perigoso porque faz parte da dor original. Trata-se da raiva e da fúria primitivas da criança ferida.
John Bradshaw


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19 de abr. de 2020


Me lembro quando o Facebook chegou!!


Chegou cheia de pompas e circunstâncias...
Quando o Orkut virou brega,  uma nova onda mais fashion havia surgido
Começou com tanto glamour, que só gente “descolada” chegou primeiro
Era tão cheio de etiqueta, finesse, chique demais...
Rapidamente foi lotando, ninguém queria ficar de fora, então bora pra dentro
Parecia tão, tão, tão legal...
Ver amigos por fotinhos, saber que casaram, tiveram filhos, ver as crianças (Ahhh que lindas, ainda é pra mim, a melhor parte)
Reencontrar, trocar notícias, se aproximar de alguma forma...
E muito mais, conhecer gente nova de todo lugar...
Tiveram momentos criativos, artísticos, divertidos, belos, bem humorados...

Em pouco tempo, olha só o que virou!!

Nossa carência se escancarou, criamos o hábito de falar com o celular...
Registrar cada passo, tudo que come, bebe e faz, abraçar com um braço só, porque o outro tá gravando, virou fetiche...
Ficou impossível conter as partes mais sombrias...
Espionagem, inveja, maledicência, discórdia, raiva...
Emoções contidas explodiram comportas e se revelaram...
Acabou a produção criativa, dando espaço, para o “recorta e cola”
O bom humor deu lugar ao sarcasmo, ao desrespeito, viramos um povo de “memes”, tudo vira piada, que nem dá pra saber o que é levamos a sério...
Um longo passado extremante contido que embalava muita dor guardada...
Eclodiu como um vulcão, derramando sua fervência e queimando e ardendo e machucando...
Aquilo que realmente precisava ser expressado, pra ser curado, reorganizado
Vazou tudo, desenfreado, bagunçado...sem o devido pensar, a devida reflexão..
A devida reconstrução, pra criar um jeito novo, um jeito bom, saudável, leve...
Mas não, voltou pro princípio, pro instintivo, pra voracidade, pra força mortal...

E olha só quem diria!!
Agora contar o que pensa, como pensa, gera riscos de “morte”...
Morte de Amizades, morte de Amor, morte de Sentimentos, morte de Verdades...
Aí então, começamos a regredir e silenciar, guardar de novo o que somos e pensamos
Para nos salvar, para proteger o nosso núcleo...
Quem diria que aqui seria um campo de guerra, quando nós pensávamos que havíamos encontrado uma “praça” segura para passear do conforto de algum lugar escolhido para o corpo estar de verdade...
Quem diria que esta praça se tornaria tão tóxica e nós teríamos que voltar a Silenciar, quem diria!!
Ainda somos e vivemos como nossos ancestrais...
E tomara que pra Ser quem Somos, não precisemos voltar à nos organizar em Sociedades Secretas, voltar a “Ocultar nossas Verdades”, buscando sorrateiramente grupos de identificação, Tomara!!
Em poucos anos, esta praça mostrou claramente, o risco eminente de resgatar comportamentos observados há milênios.
Mostrou que emoções descompensadas, que crueldades sutis, podem ferir muito mais, que sangue derramado, como foi outrora...
Algumas palavras chaves modernas por aqui:
Gado ao falar do povo, que aliás é sempre relacionado aos que pensam diferente, quem menciona não se sente pertencente ao Povo..
Tem também, imbecilóides, acéfalos, dentre outras expressões de ira...
E lá vamos nós Humanidade,  recolher novamente nossos cacos, e nos repensar, nos reinventar...

Mas quem “Acorda”, “Desperta” dessa Matrix desenfreada, tem uma ânsia no coração, que é Viver um Mundo Novo...

E você, qual é a sua luta? Qual o seu “Legado”? Quer ser feliz ou ter razão?
Qual sua escolha? Para quê deseja viver? O que realmente tem valor pra você?
Sonia Monteiro



18 de abr. de 2020

Troca das peles do coração - Jack Kornfield


No empenho para deixar o corpo mais solto e mais aberto, nos deparamos inevitavelmente com a necessidade de abrir e curar o coração.

As escamas  do coração aparecem  primeiro  em forma de energias inconscientes que provocam  contração.

Os sufis as chamam de “Nafs”,  os budistas e hinduístas falam de obstáculos ao coração puro, os cristãos lutam com os 7 pecados mortais como luxuria e orgulho.

Em todas as jornadas espirituais temos que enfrentar diretamente as energias presentes na avidez, na raiva, no orgulho, no medo, na inquietação e na dúvida – nos hábitos  que fecham o coração.

Inicialmente, podemos descobrir como o coração se fecha, quando sucumbimos ao poder da nossa própria avidez. 
A mente carente ou a miséria em nós querem mais do que temos agora.
E tentamos usar a experiência externa para suprir a necessidade espiritual .
Depois de 30 anos de prática, uma professora recorda:

“Meus pais eram do tipo espiritualistas, mas nos anos sessenta voltei minha energia para o impulso sexual e para o rock and roll. Eu não queria me aproximar de Deus, sem passar pelos degraus de baixo. Durante anos vi os homens e a sexualidade como o caminho para a felicidade. Eu me tornei  uma atriz de sucesso razoável. Finalmente, tive a minha dose de sexo e percebi que essa não era a resposta. Eu ainda queria alguma coisa. Minha mãe sempre me convidava para ir a um retiro de Yoga, mas eu nunca quis ir porque tinha medo que ela prejudicasse meu estilo sexual. Um dia eu fui, e foi exatamente isso que tive que resolver. Eu tive que enfrentar a carência que me impulsionava. Foi esse meu primeiro passo na yoga e na meditação.”

Para se soltar as peles de dragão da avidez e da carência, temos antes que saber como elas se prendem ao corpo e as histórias que contam na mente.  Temos que localizar e dar nomes a nossos anseios.  E temos que descobrir que é possível libertar o coração de seu domínio.

No polo oposto ao desejo e à mente  carente descobrimos a couraça escameada que afasta o mundo: a raiva e o julgamento que rejeitam as coisas como elas são.

Em Geral, quem começa a praticar uma disciplina qualquer, fica chocado pelo tanto de preconceito,  aversão e ódio que descobre em si mesmo.  Sempre que brigamos com o mundo à nossa volta e o culpamos;  rejeitamos,  excluímos partes de nós mesmos.

Aleksander Solszhenitsyn, cujos livros sobre a Rússia Estalinista nos despertaram para o sofrimento de milhões de pessoas,  escreve:

“Se ao menos lá houvesse pessoas más praticando insidiosamente o mal, bastaria separá-las das outras e destruí-las. Mas a linha que divide o bem do mal passa pelo coração de todo ser humano e quem, entre nós, está disposto a destruir uma parte do próprio coração?”
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17 de abr. de 2020

FOCO NA VIDA!!


Onde você tem colocado seu Foco, na Morte ou na Vida?
No Medo ou na Confiança?
Pois onde coloca sua Foco, é onde se fortalecerá!!
O medo da Escassez, o Medo da Doença e O Medo da Morte, são os maiores medos da Humanidade e neste momento isto está sendo colocado em evidência.
Mais do que nunca, você está sendo chamado a colocar sua atenção no Centro do seu Coração e concentrar-se no Fluxo da Vida, que pede Confiança e Alinhamento.
Muitos aspectos fora de você tem lhe chamado à distração, para você se desviar da Compassividade, da Serenidade e da Paz, assim você abre seus portais para invasões desnecessárias e furtos de sua energia mais pura.
Se enfraquecer é estar suscetível à conectar-se ao Medo, quando deveria estar plenamente conectado ao AMOR, que é o próprio Fluxo da Vida!!
O Livro Tibetano foi umas das maiores pérolas que já lí, pois ensina a aceitação a Morte, para então poder realmente Viver a VIDA!!
Dia sim e outro também, um dia de cada vez, a cada momento, traga seu foco e atenção para o Centro de tua própria LUZ!!
Sonia Monteiro


O Livro Tibetano do Viver e do Morrer – Sogyal Rinpoche

Todos sabemos  como as crises que ameaçam a vida, por exemplo as causadas por doenças graves, podem gerar transformações de profundidade semelhante.
Se pudermos de fato “reavaliar e prosseguir” com esta nova humildade e abertura, e uma aceitação real de nossa morte, vamos nos tornar mais receptivos às instruções e à prática espiritual. Essa receptividade pode muito bem abrir-nos ainda outra maravilhosa possibilidade: a da verdadeira cura.

UMA MUDANÇA NO FUNDO DO CORAÇÃO
Refletir profundamente sobre a impermanência, é ser levado a compreender no fundo do coração a verdade que é expressa de modo tão direto, como neste poema de um mestre contemporâneo, Nyoshul  Khenpo:

“A Natureza de tudo é ilusória e efêmera,
Os que percebem de forma dualista vêem o sofrimento como felicidade,
Como aqueles que lambem o mel que está no fio de uma navalha.
Como são lastimáveis os que se aferram à realidade concreta:
Voltem sua atenção para dentro, amigos do coração.”

Mas como pode ser difícil voltar nossa atenção para o nosso interior! Com que facilidade permitimos que nos dominem nossos velhos hábitos e padrões estabelecidos! Ainda que, como nos diz o poema, eles nos tragam sofrimento, nós os aceitamos com uma resignação quase fatalista, já que estamos habituados a ceder a eles.
Podemos idealizar a liberdade, mas quando se trata de nossos hábitos, somos completamente escravizados.
Ainda assim, a reflexão pode gradualmente trazer-nos a sabedoria. Percebendo que caímos com frequência em arraigados padrões repetitivos de comportamento, começamos a ansiar por nos livramos deles. Podemos é claro, recair neles  muitas e muitas vezes, mas lentamente podemos emergir até a mudança acontecer.



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16 de abr. de 2020


“Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”. – Invictus

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14 de abr. de 2020


ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO (Parte 3) Livro: O Despertar de Uma Nova Consciência – Eckhart Toller (outubro 2005)


Qual é o papel das religiões estabelecidas no surgimento da nova consciência?
Muitas pessoas já reconhecem a diferença entre espiritualidade e religião.
Elas compreendem que ter um sistema de crenças - um conjunto de pensamentos entendido como a verdade absoluta - não torna ninguém espiritualizado, não importa qual seja a natureza dessas convicções.

Na realidade, quanto mais um indivíduo faz de seus pensamentos (crenças) sua própria identidade, mais se distancia da dimensão espiritual que existe dentro dele.

Muitas pessoas "religiosas" estão presas nesse nível. Para elas, a verdade equivale ao pensamento. Como estão completamente identificadas com o pensamento (sua mente), consideram-se detentoras exclusivas da verdade, o que é uma tentativa inconsciente de proteger a própria identidade.

Elas não compreendem as limitações do pensamento. A seus olhos, qualquer indivíduo que acredite (pense) de modo diferente está errado.

Num passado não muito distante, isso lhes serviria de justificativa para matar alguém. E ainda há quem faça isso hoje em dia.

A nova espiritualidade, a transformação da consciência, está surgindo em grande parte fora das estruturas das religiões institucionalizadas.

Sempre houve bolsões de espiritualidade, até mesmo nas religiões dominadas pela mente, embora as hierarquias formais tentassem eliminá-los por considerá-los uma ameaça.

O fato de que a espiritualidade está aparecendo em larga escala fora das estruturas religiosas é algo inteiramente novo.

No passado, isso teria sido inconcebível, sobretudo no Ocidente, terra das culturas mais controladas pela mente, onde a Igreja cristã detinha uma franquia virtual da espiritualidade.

Ninguém podia falar a uma plateia sobre esse tema nem publicar um livro sobre o assunto sem a autorização da Igreja, caso contrário seria silenciado.

Hoje em dia, porém, mesmo dentro de determinadas crenças e religiões, há sinais de mudança. Isso é confortador, e qualquer pessoa se sente grata pelos sinais de abertura.

Em parte como resultado dos ensinamentos espirituais que surgiram fora das religiões estabelecidas, mas também em decorrência da influência da antiga sabedoria do Oriente, um número cada vez maior de seguidores das religiões tradicionais tem sido capaz de deixar de lado a identificação com a forma, o dogma e um sistema de crenças rígido.

Essas pessoas têm descoberto a profundidade original que está oculta em sua própria tradição espiritual ao mesmo tempo em que encontram a profundidade dentro de si mesma.

Elas compreendem que seu "grau de espiritualidade" não está absolutamente  relacionado com aquilo em que acreditam, porém que ele tem tudo a ver com seu estado de consciência.

Isso, por sua vez, determina como alguém age no mundo e interage com os outros.

Aqueles que não são capazes de ver além da forma ficam mais arraigados a suas crenças, isto é,  a seus próprios  pensamentos.

Hoje em dia, estamos testemunhando não apenas uma influência sem precedentes da consciência como também uma resistência e uma intensificação do ego.

Há instituições religiosas abertas à nova consciência, enquanto outras endurecem suas posições doutrinárias e se tornam parte de todas aquelas estruturas artificiais que o ego coletivo usa para se defender e "revidar".

Algumas Igrejas e seitas, assim como determinados cultos ou movimentos religiosos, são em essência entidades egóicas coletivas, uma vez que se identificam rigidamente com suas convicções mentais, a exemplo do que fazem os adeptos de qualquer ideologia política fechada a todo tipo de interpretação alternativa da realidade.

Mas o ego está destinado a se dissolver, e todas as suas estruturas rígidas - sejam elas instituições religiosas, corporações, governos ou entidades de outro tipo - irão se desintegrar de dentro para fora, mesmo que pareçam estar profundamente protegidas.

As estruturas mais inflexíveis, as mais impermeáveis à mudança, serão as primeiras a desmoronar. Há muito mais surpresas aguardando por nós.

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13 de abr. de 2020

UM DISTÚRBIO HERDADO (Parte 2) - Livro: O Despertar de Uma Nova Consciência – Eckhart Toller (outubro 2005)


Se examinarmos mais detidamente as antigas religiões e tradições espirituais da humanidade, veremos que, por baixo de grande parte das diferenças superficiais que elas apresentam, há duas ideias centrais com as quais a maioria delas concorda.

Embora as palavras usadas para explicar essas ideias sejam diversas, todas remetem a uma verdade fundamental dupla.

A primeira parte, ou o aspecto ruim, dessa verdade é a compreensão de que o estado mental "normal" de quase todos os seres humanos contém um forte elemento do que podemos chamar de distúrbio, ou disfunção, e até mesmo de loucura.

Determinados ensinamentos fundamentais do hinduísmo talvez sejam os que mais se aproximem da ideia de que esse desajuste é uma forma de doença mental coletiva.
Eles o chamam de maya, o véu da ilusão. Ramana Maharshi, um dos maiores sábios indianos, afirma sem rodeios: "A mente é maya."

O budismo emprega termos diferentes. De acordo com Buda, a mente humana no seu estado normal produz dukkha, termo páli que pode ser traduzido como sofrimento, insatisfação ou tristeza, entre outros.
Para ele, essa é uma característica da condição humana. Não importa aonde vamos nem o que façamos, disse o mestre, encontraremos dukkha, e isso se manifestará em todas as situações, cedo ou tarde.

“De acordo com os ensinamentos cristãos, o estado coletivo normal da humanidade é de pecado original”. A palavra "pecado" tem sido incompreendida ao longo dos séculos.
Traduzida de forma literal do grego antigo, idioma em que o Novo Testamento foi escrito originalmente, ela significa errar o alvo, como na situação de um arqueiro que falha em atingir o ponto de mira. Assim, pecar quer dizer errar o sentido da existência humana.
Corresponde a viver de maneira desorientada, cega e, portanto, sofrer e causar sofrimento.

Uma vez mais, essa palavra, despojada da sua bagagem cultural e de sentidos equivocados, indica o distúrbio inerente à condição humana.

As conquistas da civilização são admiráveis e inegáveis. Criamos obras sublimes de música, literatura, pintura, arquitetura e escultura. Mais recentemente, a ciência e a tecnologia
estabeleceram mudanças radicais na maneira como vivemos e nos capacitaram a produzir inventos que teriam sido considerados miraculosos até mesmo 200 anos atrás.

Não há dúvida: a mente humana possui um altíssimo grau de inteligência. Ainda assim, essa inteligência é tingida pela loucura.

A ciência e a tecnologia aumentaram o impacto destrutivo que o distúrbio da mente humana tem sobre o planeta, sobre as outras formas de vida e sobre as próprias pessoas.

Por isso é na história do século XX que essa disfunção, ou essa insanidade coletiva, pode ser reconhecida com mais nitidez. Um fator adicional é que essa perturbação está de fato se intensificando e se acelerando.

A Primeira Guerra Mundial eclodiu em 1914. Lutas destruidoras e cruéis, motivadas por medo, cobiça e desejo de poder, são ocorrências comuns em toda a história da nossa espécie, assim como foram a escravidão, a tortura e a violência disseminada infligidas por motivos religiosos e ideológicos. Os seres humanos sofreram mais nas mãos uns dos outros do que em decorrência de desastres naturais.

Em 1914, a mente humana altamente inteligente inventou não só o motor de combustão interna como também bombas, metralhadoras, submarinos, lança chamas e gases venenosos.
A inteligência a serviço da loucura!

Nas trincheiras estáticas da guerra, milhões de homens pereceram para ganhar alguns poucos quilômetros de lama. No fim do conflito, em 1918, os sobreviventes observaram horrorizados e incrédulo "outros", os "não-crentes" ou "crentes equivocados" - e, algumas vezes, consideravam-se no direito de matá-los.

O homem feito "Deus" na sua própria imagem. O eterno, o infinito, o inominável foi reduzido a um ídolo mental no qual as pessoas tinham de acreditar e que devia ser venerado como "o meu deus" ou "o nosso deus".

E, mesmo assim, apesar de todos os desvarios perpetrados em nome das religiões, a Verdade que elas indicam não deixa de brilhar em sua essência, ainda que fracamente, através de muitas camadas de distorção e interpretação errônea.
E improvável, porém, que alguém seja capaz de percebê-la, a não ser que já tenha tido pelo menos lampejos da Verdade dentro de si.

Ao longo da história, sempre houve indivíduos raros que vivenciaram uma mudança de consciência e, assim, detectaram em si mesmos aquilo que é apontado por todas as religiões. Para descrever essa Verdade não conceitual, eles usaram a estrutura conceitual das suas próprias crenças religiosas.

Por meio de alguns desses homens e mulheres, "escolas", ou movimentos, se desenvolveram dentro de todas as religiões importantes e representaram não só uma redescoberta, mas, em determinados casos, uma intensificação da luz do ensinamento original.
Foi assim que o gnosticismo e o misticismo se estabeleceram nos primórdios do cristianismo e no cristianismo medieval.

O mesmo ocorreu com o sufismo na religião islâmica, com o hassidismo e a cabala no judaísmo, com o advaita vedanta no hinduísmo e com o zen e o dzogchen no budismo.

Quase todas essas escolas eram iconoclastas. Elas se opuseram a numerosas camadas de conceituações e a estruturas mentais enfraquecidas. Por essa razão, a maior parte delas foi vista com suspeita e hostilidade pelas hierarquias religiosas estabelecidas.

Seus ensinamentos, ao contrário das doutrinas da religião principal, enfatizavam a compreensão e a transformação interior.

Foi graças a essas escolas esotéricas que os credos mais importantes recuperaram o poder transformador dos seus preceitos originais - embora na maioria dos casos apenas  poucas pessoas tivessem acesso a elas. Esses movimentos nunca se expandiram o bastante para exercer uma influência significativa sobre a profunda inconsciência coletiva que predominava.

Ao longo do tempo, algumas dessas escolas se tornaram rigidamente formalizadas ou conceitualizadas para permanecerem eficazes.

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