9 de nov. de 2017

A DAMA DOURADA (Constelações Familiares)

Nós somos frutos do passado,  vivemos a simultaneidade do tempo. A Humanidade caminha num fluxo continuo nessa alternância, de passado, presente e futuro. Cenários se alteram na linha do tempo, mas permanentemente oferecendo inúmeras possibilidades de aprendizado.

Desde os primórdios deste mundo as paixões humanas se manifestam de todas as formas, as mais sombrias e as mais iluminadas. Algozes e vítimas se emaranhando constantemente. Entretanto, a força do equilíbrio é soberana e ele é sempre restabelecido.

O passado tende a pedir retratação, isso não muda os fatos e acontecimentos, mas uma compreensão consciente e neutra dos dramas então pulsantes.

A Humanidade é UNA, mas acontece em pequenos núcleos, que são as famílias.

O Campo das Constelações Familiares pode propiciar esta elucidação, quando em algum momento um dos membros familiares se rende na angústia de mudança e então olha pra trás e dá voz à aqueles que vieram antes. Isso pode acontecer de diversas formas, mas o que articula, o que move, qualquer movimento é o Fluxo do Amor.

Há uma inspiração da alma que se rende, uma sabedoria superior orquestra a Geometria Sagrada do reconhecimento.

Muitas vezes, implica em perdão, aceitação e desapego de muitos dos fatores restritivos, como soberba, vaidade e vitimização, dentre outras.

Mas, também uma boa dose de Admiração, de orgulhar-se pela história, também move uma força incrível de reorganização sistêmica.

Há casos coletivos muito intensos e profundos. E em algum lugar, alguém persiste e vai até o fim, e este, o "fim",por sua vez, está sempre conectado à verdade e acaba por contribuir com muitas outras histórias entrelaçadas.

Algumas Constelações Familiares  viram filmes!!

A "DAMA DOURADA" é uma linda história de retratação, onde o passado então pode descansar em paz e uma vez que a paz é restabelecida, o fluxo continua, reeditando o Futuro!!

Um filme delicado, sutil, para mim, muito tocante e cumpre um importante papel.

Sinopse: Década de 80. Maria Altmann é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide lutar contra o governo austríaco para recuperar diversas obras de arte que pertenciam à sua família e foram roubadas durante o confronto.

Parte de uma crítica: A Dama Dourada está longe de ser uma obra-prima – e arriscaria dizer que tecnicamente poderia ter sido melhor (ainda mais por se tratar de um filme sobre “arte”). Faltou talvez uma trilha sonora marcante ou uma fotografia mais forte, algo que proporcionasse certa identidade visual ao longa. É fato que A Dama Dourada tinha um grande potencial, mas perdeu muito de sua força por não ter um propósito maior exceto apenas contar um fato.  Davi Gonçalves

Mas... Me emocionei sim, ví propósito sim!! Ahh, mas ele ( o crítico) não é Constelador como eu!!
Sonia Monteiro

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