27 de jun. de 2017

OS ARQUÉTIPOS NOS CONTOS DE FADAS: BRANCA DE NEVE

Baseado na visão Junguiana

Os Contos de Fadas são um valioso recurso pedagógico e terapêutico
que, por meio de imagens significativas, tem um profundo efeito no inconsciente da alma humana.

Branca de Neve representa o ser iniciado, que nasce na terra. Três mulheres, são representadas neste conto, a primeira a sua mãe, que morreu quando ela nasceu, levando com ela todo o passado, todas as lembranças, representa o esquecimento quando descemos a esse plano, o passado. Ela o presente a ser vivido, sua Madrasta o futuro, o desafio, as provas por qual terá que passar.

O espelho é a consciência, na medida em que o tempo passa o corpo físico se degrada, esse confronto é inevitável: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu” – O espelho sempre responderá você ontem, porque hoje estou mais velho, amanhã mais.

A Madrasta resolve mandar matar Branca de Neve, quer o seu coração, como prova da morte da pureza, da inocência, e Branca de Neve então foge pela floresta, se ficasse no seu castelo, não descobriria seu interior, começa a iniciação, pois a floresta representa o interior de cada ser.

Neste caminho ela vai encontrar todos os elementos da natureza, e lidar com suas energias representadas por sete anões. Os anões são os centros vitais de forças, os chakras:

Mestre – representa o coronário, ele é o chefe, a consciência espiritual

Zangado – representa o chakra Frontal, pois ele é racional, se baseia na lógica e no raciocínio, intelecto

Feliz – representa o laríngeo, é o mais gordinho, tem relação com as glândulas tireóide, é comunicativo, alegre

Dengoso – representa o cardíaco, é sentimental, emotivo, chorão, apaixonado

Soneca – representa o chakra Umbilical, representa o inconsciente, instinto primitivo, o sono, emoções inferiores

Atchim – representa o chakra esplênico (sexual), é o chakra responsável pelo filtro das energias nos órgãos sexuais, também responsável pelas alergias, ansiedades

Dunga – representa o chakra radico, básico, raiz, representado pela inocência, pelo principio, o menino, o inicio da coluna vertebral, é o chakra dos instintos

Na relação da história, Dunga foi o primeiro a ver Branca de Neve. Nota-se no conto que o Mestre é quem lapida as pedras preciosas. O Mestre confunde as palavras quando fica nervoso, é uma das características do Chakra Coronário quando tiver em mal funcionamento a confusão, o atrapalhamento das idéias.

A branca de Neve conquista os Sete Anões, domina o Sete Mágica, domina os chakras. O sete é também por excelência o número vibracional da mudança. Isso atrai para si, um confronto derradeiro, o lado negro surge trazendo o desafio crucial do interior.

A bruxa representa esse lado negro, oculto, essa força inconsciente. A maça o conhecimento. Provar o conhecimento significa morrer, dentro do esoterismo isso significa a morte iniciática. Os anões a colocam num caixão de vidro, significando que ela está presa em si mesmo.

Surge então o Cavaleiro, uma figura até então indiferente na história, ele significa a energia masculina, a pingala, a energia kundalini positiva, a ação, fazendo uma analogia com o Tarot, o cavaleiro é o carro, o caminho, a carta número 7, símbolo do fogo.

O beijo é o encontro da energia branca, negativa – Lua, feminina chamada de ida da Kundalini, com a energia do fogo – Sol e quando isso acontece o ser desperta, ascende, transcende, conquista a si mesmo, levanta, se torna integral.

Assim fecha a história da saga humana, um horizonte de luz, com um castelo nas nuvens. Um arco íris com um pote de ouro no final.

Biblioteca Antroposófica


#SoniaMonteiro  #TerapiaVibracional #Arcturianos  #ConstelaçãoFamiliar #ConstelaçãoSistêmica #ConstelaçõesInterdimensionais  #Thoth #MestresAscensionados #Arcanjos #EuSou #AMAThE #Energia #Espiritualidade #Ancestralidade  #DesenvolvimentoHumano #Autoconhecimento #FraternidadeBranca #GeometriaSagrada #Chakras #AlinhamentoEnergético #Códigos 


Nenhum comentário:

Postar um comentário