28 de jan. de 2018

Reflexões de JUNG!! Integrando o Passado, vivendo o Presente e construindo o Futuro!! Constelações Familiares Interdimensionais – AGENDA MARÇO


Reflexões de Carl Gustav JUNG

Enquanto trabalho em minha árvore genealógica, compreendi a estranha comunhão de destinos que me ligava aos meus antepassados. Tenho a forte impressão de estar sob a influência de coisas e problemas que foram deixados incompletos e sem resposta por parte de meus pais, meus avós e de outros antepassados. 

Muitas vezes parece haver numa família um carma impessoal que se transmite dos pais aos filhos. Sempre pensei que teria de responder a questões que o destino já propusera a meus antepassados, sem que estes lhes houvessem dado qualquer resposta; ou melhor que deveria terminar ou simplesmente prosseguir, tratando de problemas que as épocas anteriores haviam deixado em suspenso. Por outro lado, é difícil saber se tais problemas são de natureza pessoal ou de natureza geral (coletiva).

Parece-me ser, este último, o caso. Enquanto não é reconhecido como tal, um problema coletivo toma sempre a forma pessoal e provoca, ocasionalmente, a ilusão de uma certa desordem no domínio da psique pessoal. Efetivamente, tais perturbações ocorrem na esfera pessoal, mas não necessariamente primárias: são secundárias e decorrem de uma mudança desfavorável do clima social. Nesse caso portanto, não se deve procurar a causa da perturbação na ambiência pessoal, mas sim na situação coletiva.

Tanto nossa alma como nosso corpo são compostos de elementos que já existiam na linhagem dos antepassados. O “novo” na alma individual é uma recombinação, variável ao infinito, de componentes extremamente antigos. 

Nosso corpo e nossa alma têm um caráter eminentemente histórico e não encontram no “realmente-novo-que-acaba-de-aparecer” lugar conveniente, isto é, os traços ancestrais só se encontram parcialmente realizados. 

Estamos longe de ter liquidado a Idade Média, a Antiguidade, o primitivismo e de ter respondido às exigências da nossa psique a respeito deles. Entrementes, somos lançados num jato de progresso que nos empurra para o futuro, com uma violência tanto mais selvagem, quanto mais nos arranca de nossas raízes. 

Entretanto, se o antigo irrompe, é frequentemente anulado e é impossível deter o movimento para a frente. Mas é precisamente a perda da relação com o passado, a perda das raízes, que cria um tal “mal-estar na civilização”, a pressa que nos faz viver mais no futuro, com suas promessas quiméricas de idade de ouro, do que no PRESENTE, que o futuro da evolução histórica ainda não atingiu. 

Precipitamo-nos desenfreadamente para o novo, impelidos por um sentimento crescente de mal estar, de descontentamento, de agitação. Não vivemos mais do que possuímos, porém de promessas; não vivemos mais a luz do dia presente, porém perscrutamos a sombra do futuro, esperando a verdadeira alvorada. Não queremos compreender que o melhor é sempre compensado pelo pior. A esperança de uma liberdade maior é anulada pela escravidão do estado, sem falar dos terríveis perigos aos quais nos expõem as brilhantes descobertas da ciência. 

Quanto menos compreendemos o que nossos pais e avós procuraram, tanto menos compreendemos a nós mesmos, e contribuímos com todas as nossas forças para arrancar o indivíduo de seus instintos e de suas raízes: transformado em partícula da massa, obedecendo somente aos que Nietzsche chamava o espírito da gravidade.

É evidente que as reformas orientadas para a frente, isto é, por novos métodos ou aparelhos, trazem melhorias imediatas, mas logo se tornam problemáticas e ainda por cima custam muito caro. Não aumentam em nada o bem estar, o contentamento, a felicidade em seu conjunto. Na maioria das vezes são suavizações passageiras da existência, como, por exemplo, os processos de economizar tempo, que infelizmente só lhe precipita o ritmo, deixando-nos, assim cada vez, menos tempo. “Omnis festinatio ex parte diaboli est” (toda pressa vem do Diabo), costumavam dizer os antigos mestres.

As reformas que levam em conta a experiência do passado são em geral menos custosas e, por outro lado, duráveis, pois retornam aos caminhos e mais experimentados de outrora, e só fazem um uso moderado dos jornais, do rádio, da televisão e de todas as inovações feitas no sentido de ganhar tempo.

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