7 de mar. de 2020

O Fenômeno da União...Ressonância...Sincronicidade...QUAL LUGAR VOCÊ ESTÁ??


Aquilo que não vejo não existe para mim.
Então, sinto saudade do tempo, em que eu via apenas o que era bom pra mim, nada que não é bom pra mim, que não vai de encontro àquilo que acredito, que penso, que sinto, não existe.

Aquilo que vejo e não entendo, me assusta.
Tudo que se mostra a minha frente, mas está fora do âmbito de minha compreensão, assimilação, que não consigo “realizar”, sentir, ter empatia, então eu nego, rejeito, acuso, critico, julgo, condeno e odeio.

Eu tenho medo, muito medo, não sei me defender, me sinto vulnerável, desamparado. Por favor, quero me sentir, imediatamente acolhido, seguro e aliviado.
Então me uno, a todos que se sentem assim como eu, juntos, preferimos não ver nada que seja diferente de nós, e tudo aquilo que é diferente e vemos, nós odiamos.

Como somos muitos, tudo se potencializa, e luto arduamente para destruir aquilo que odeio, e quanto mais ativo essa força em mim, mais força destrutiva teremos juntos, queremos “matar” tudo que seja diferente, porque não queremos que exista.

Eu não penso por mim mesmo mais, eu não sinto por mim mesmo mais, não questiono por mim mesmo mais, eu não falo por mim mesmo mais, finalmente, “alguém” faz isso por mim, pensa, sente, questiona e fala por mim, preciso apenas segui-lo fielmente, cegamente, pois, acredito na promessa dele, que ele fará tudo passar, que não verei mais nada que eu não entenda, que me assuste, ele fará tudo desaparecer e heroicamente ele lutará contra tudo que me apavora.

Eu continuarei aqui, no escuro, na caverna, protegido, junto com todos que são como eu.
Finalmente serei protegido e prometo “amar” apenas quem é igual a mim, pois todos os outros que são “diferentes” me fazem sofrer, me assustam, posso e devo “odiar”, assim, vemos o mesmo, pensamos o mesmo, sentimos o mesmo e falamos o mesmo.

A caverna é escura, Graças a Deus!! Assim, não vejo nada, e o que eu não vejo não existe para mim. “Alguém” me disse que foi Deus, para me proteger, que a deixou escura, a caverna, que foi Deus que o indicou, o “Alguém” para me manter aqui, juntinho com os meus iguais.

Talvez, alguns, andaram saindo da caverna, por algum motivo que os tenha inspirado, talvez o cansaço, talvez a dor na garganta calada, talvez os lapsos dos demais mostraram que não eram mesmo todos iguais e tinham frações diferentes do “sentir”, talvez...

Mas, saíram, alguns e passaram a navegar fora da caverna, cansaram e entraram em cavernas diferentes, procurando outros iguais, por fim, renderam-se lá....

Outros tantos, continuam a vagar, apesar de todas as promessas, de monstros, de terrores, fantasmas, riscos e ameaças fora da ou das cavernas. Todos estes, também se encontram, percebem que as ameaças são possíveis de serem enfrentadas, estão fora das cavernas, mas também juntos, procurando meios de tirarem todos os outros lá de dentro.

Por fim, ainda...ainda, dentro ou fora, são lugares parecidos!!
Sonia Monteiro

Imagem: Em uma cidade chamada Waitomo, que fica no norte da Nova Zelândia, há um grupo de cavernas, chamadas de Glowworm Caves, que ficaram famosas por causa da grande população de Arachnocampa luminosa – uma espécie de mosca cuja larvas se alocam no teto das cavernas e soltam, um fio de seda envolto com muco e veneno que possui bioluminescência (capacidade de produzir luz), para atrair as presas. Assim que um inseto é preso (desde pequenas moscas até mariposas), o fio de seda para de brilhar e é retraído para a boca da larva.

Por mais bizarro que possa parecer, essa incrível população de insetos gera um efeito surpreendente que ilumina toda a caverna, dando a sensação de estarmos olhando para um céu estrelado.
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