13 de out. de 2020

Sem Fronteiras para o Sagrado!! Percurso AMA-ThE: Dezembro – 04, 05 e 06

Para realizar a vida espiritual, precisamos deixar de dividir nossa vida em compartimentos. Nossa vida é dividida em períodos de trabalho, de férias e de recreação. Separamos a vida profissional, a vida amorosa e a vida espiritual do tempo reservado ao corpo com esportes, exercícios e prazer. A sociedade à nossa volta reflete e exagera essa mesma compartimentação.

Temos igrejas reservadas ao sagrado e temos áreas comerciais para o secular e o profano, separamos educação e vida familiar, os interesses dos negócios e da geração de lucros estão divorciados dos interesses da Terra e do meio ambiente, dos quais dependem.

O hábito de compartimentar a vida é tão forte que, seja qual for a direção na qual estamos olhando, temos uma visão fragmentada dela.

A prática espiritual pode facilmente fazer persistir esse padrão de fragmentação na nossa vida, sempre que estabelecemos divisões definindo o que é sagrado e o que não é, sempre que chamamos certas posturas, práticas, técnicas, locais, preces e frases de “espirituais” e deixamos de fora o resto daquilo que somos. Podemos compartimentar até mesmo nossa vida mais íntima.

Às vezes, no entanto, a linguagem e as metáforas espirituais não possuem essa totalidade e vêm reforçar nossos compartimentos e equívocos sobre o que é e o que não é espiritual. Ouvimos falar sobre transcender nosso ego  ou procurar alcançar a pureza e os estados divinos além do desejo, além do corpo, aprendemos que iluminação é alcançada através da renuncia, acreditamos que ela está em algum lugar além de nós mesmos, fora de nós mesmos.

Infelizmente, a noção de alcançar uma morada pura e divina ajusta-se muito bem a quaisquer tendências neuróticas, medrosas ou idealistas que possamos ter. Considerando-nos impuros, indignos ou sem valor, podemos usar as práticas espirituais e as noções de pureza para escapar de nós mesmos. Seguindo rigidamente preceitos e formas espirituais, talvez esperemos criar uma identidade espiritual pura.

Para a maioria de nós que sofremos traumas e grande dor na vida, a prática espiritual talvez pareça oferecer uma saída, um modo de abandonar completamente os nossos problemas com esse corpo e mente, de escapar à dor da nossa história e à solidão da nossa existência. Quanto mais glorificada a visão espiritual, mais ela se adapta àqueles dentre nós que não querem mesmo estar aqui.

Muitos discípulos espirituais procuram a espiritualidade para oferecer a si próprios uma saída. Mas, para onde nos levarão as noções de pureza, as noções de ir além ou de transcender nosso corpo, nossos desejos mundanos, nossas impurezas?? Levam-nos realmente à liberdade ou apenas fortalecem a aversão, o medo e a limitação?

Onde será encontrada a libertação? Buda ensinou que tanto o sofrimento humano quanto a iluminação humana são encontrados na sondagem do nosso próprio corpo, com seus sentidos, com sua mente. Se não for aqui e agora, onde mais nós a encontraremos?

Um Caminho com o Coração

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