23 de mai. de 2016

Constelações Familiares Interdimensionais - Amor Conjugal

AMOR CONJUGAL
Minhas primeiras crenças sobre o amor como algo natural e fácil foram rapidamente desfeitas pelo casamento. Em retrospectiva , está claro para mim que a minha própria decisão de me casar produto da mistificação. Estar apaixonado me deixou vulnerável ao meu falso papel de Protetor, e à necessidade de agradar que o acompanhava. Quanto mais me envolvi  no relacionamento, mais senti a pressão para me casar. O fato de se poder amar alguém eroticamente num compromisso de longo tempo e escolher não se casar não fazia parte do meu sistema de crenças.
Quando me casei, achei que sabia um bocado sobre amor e intimidade. Eu estava dando cursos de comunicação para casais e sobre como aumentar a intimidade. Desde cedo me refugiei na minha cabeça como maneira de evitar minha dor não resolvida. Saber tudo sobre o amor e a intimidade me dava a crença iludida de que eu poderia ser íntimo.
Mas eu não sabia nada sobre a necessidade de minha criança interior mistificada de trabalhar seus relacionamento-fonte originais. E eu não tinha idéia de que via na minha esposa uma mãe protetora que cuidaria da minhas necessidades infantis sem me engolfar.
No final do meu primeiro ano de casamento, comecei a sentir um tipo de neutralidade sexual. Passei do apaixonado desejo sexual da conquista  a um tipo de sensualidade assexuada, sentindo-se confortável em abraçar e beijar, mas sentindo medo se fosse além disso. Isso era muito confuso para mim e minha esposa. Eu me concentrei na nossa amizade, na nossa parceria de pais e no nosso relacionamento de trabalho como sinais mais significativos da intimidade conjugal. Com o passar dos anos, lentamente varri todos os desejos sexuais para debaixo do tapete. Vivia num estado de ilusão, que é a negação sincera.
Mais tarde, descobri que havia um nome para o que eu estava experimentando, que alguns clínicos acreditam ser o problema sexual mais comum no casamento. Chama-se "desordem do desejo" e é produto da disfunção familiar.
A desordem do desejo não é uma disfunção da performance sexual; tampouco se relaciona com a atração sexual que se sinta pelo parceiro ou o amor que se tenha por ele/ela. É um tipo de apatia erótica  que se instala, se viemos de famílias em que a expressão sexual era severamente inibida ou em que tenhamos sido ligados a uma figura fonte com questões sexuais não resolvidas.
Quando pessoas se casam, elas recriam os sentimentos e comportamentos que viram modelados por suas figuras fonte. Se a sexualidade nunca foi expressa na família  de uma das pessoas, parecerá pouco familiar expressá-la uma vez que se tenha casado e começado sua própria família. Este pe um fator comum na desordem do desejo.
Para mim, ser marido substituto da minha mãe me colocava numa dinâmica mais inconsciente. Na infância, assumir  o papel adulto do companheiro da minha mãe era excessivamente estimulante e assustador, de modo que reprimi minha própria sexualidade. Quando me casei, minha repressão sexual e meu transe de dissociação foram induzidos. A volta do transe coincidiu com a gravidez da minha esposa e se intensificou depois que nosso filho nasceu. O casamento fez de minha esposa mãe e de nós uma família, e, como  fizera antes, na minha família de origem, tranquei minha sexualidade.
A tragédia é que a maioria desses acontecimentos é inconsciente. Os nossos modelos culturais de amor conjugal foram altamente polarizados para o lado do idealismo.
As notícias de violência doméstica mostram a rapidez com que a polarização idealizada do amor mistificado pode passar para o seu oposto degradado. É um sinal de alerta do tremendo poder que está por trás do amor conjugal, um poder que pode ser usado para criar o amor de alma plena ou para nos empurrar para as profundezas da mistificação.

John Bradshaw - A Criação do Amor

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