A maior graça que um homem pode receber é a libertação, e a liberdade é uma porta que pode ser acessada por vocês, por meio do coração!!
Olhem para suas experiências familiares e reflitam, façam um exercício. Pensem: o que eu tenho para aprender com esse pai? Em que me pareço com ele ou em que eu me distancio dele? O que eu tenho a aprender com a minha mãe? De que gosto nela? De que não gosto nela? O que tenho dela no meu comportamento e não preciso ter? O que há nela de bom para aprender? Analisem vocês mesmos e não se destruam olhando a si mesmos com um olhar de carrasco.
Façam essas perguntas e comecem igualmente um exercício de perdão, compreendendo, libertando e perdoando o pai, fazendo o mesmo em relação à mãe, aos irmãos, à família, às carências que vocês enfrentam e perguntem: por que tenho de passar por tudo isso. E ouça as respostas virem de dentro de vocês. Será que sofro porque sou orgulhoso? Sofro porque exijo demais?, porque cobro demais, porque quero um mundo perfeito? Onde me prendo às experiências?
Acreditem na sua Luz, acreditem na sua força interior e venham liberando as pessoas. Muitos aprisionamentos emocionais com as coisas, com as pessoas, com as realizações, com muitos sonhos, que se transformam em pesadelos, impedem a evolução.
Olhem para a vida de vocês e compreendam o quanto há enganos. Seu pai é seu pai, mas ele é um homem; um homem dentro do próprio processo de evolução, crescimento, aprendizado e perdão. Sua mãe é sua mãe, deu-lhe o ventre, o leite, a presença, a preocupação com a sua saúde, com o seu equilíbrio, com a sua vida e muito provavelmente o educou, cuidou de você; mas ela é uma mulher, com direito de errar,a certar, ter dores, mágoas e ressentimentos. Como filhos, vocês olham para os pais e familiares e exigem deles uma perfeição que você não têm.
Sejam mais complacentes; libertem as pessoas e naturalmente vocês se libertarão. É um efeito mágico: Eu liberto aqueles que me causaram mágoas de alguma forma. Naturalmente, no mesmo instante, liberto a mim mesmo, porque deixo de sofrer e pensar, porque não me incomodo mais com a experiência do outro e assim minha vida fica leve e posso caminhar.
Seraphis Bey - 4o Raio Branco ( Os Filhos de Órion)
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